A McLaren está a preparar uma revelação histórica, a antecipar a sua mais recente criação, o W1, que promete ser a jóia da coroa da sua linha automóvel. Previsto para ser revelado a 6 de outubro às 13:00 BST, esta nova besta celebra o 50º aniversário da primeira vitória da McLaren no Campeonato de Construtores em 1974—um marco gravado na história da F1 por Emerson Fittipaldi e Denny Hulme.

O vídeo teaser protagonizado pelos lendários modelos F1 e P1 sugere a incansável “mentalidade de Campeonato Mundial” da McLaren, um legado definido por oito Campeonatos de Construtores e 12 Campeonatos de Pilotos. O nome W1 presta homenagem ao património de corridas da McLaren, servindo como um aceno às figuras lendárias da equipa, incluindo Ron Dennis, Gordon Murray e Adrian Newey, que transformaram coletivamente a equipa baseada em Woking numa potência da F1.

Os detalhes sobre o W1 são escassos, mas fontes revelam que está codificado como P18 e foi registado sob a designação W1 no EUIPO tanto para veículos em escala real como para modelos colecionáveis. Um colecionador de supercarros chamado Dennis Akoyaking afirma que o W1 será um sucessor direto do P1, ostentando uma impressionante potência de mais de 1.000 cavalos. Caixas de apresentação exclusivas já foram enviadas a clientes selecionados, alguns dos quais foram mostrados um modelo em argila do carro na sede da McLaren.

Espera-se que o W1 apresente um motor V8 biturbo desenvolvido através da parceria reforçada da McLaren com a Ricardo, estabelecida em maio de 2023. Embora não esteja claro se o motor será o familiar V8 de 4.0 litros visto no 750S ou uma nova unidade de potência, a hibridização parece inevitável. Seguindo os passos eletrificados do P1 e do Speedtail, é provável que o W1 utilize uma configuração semelhante de plug-in ou híbrido para alcançar a sua alegada potência.

O grande mistério, no entanto, não reside apenas nas capacidades do motor, mas se a McLaren se concentrou mais nas relações peso-potência do que na potência bruta. Com uma produção limitada a apenas 399 unidades, o W1 está prestes a ser uma obra-prima rara que pode redefinir o panorama dos supercarros.

Esta revelação é mais do que apenas o lançamento de um carro; é a declaração audaciosa da McLaren de que não se trata apenas de competir, mas de dominar o mundo automóvel de alto desempenho. À medida que o relógio conta os dias até 6 de outubro, a comunidade automóvel está em alta alerta para o que pode ser o lançamento mais significativo da McLaren desde o P1. O W1 irá viver à altura do legado dos seus predecessores? Apenas o tempo dirá, mas as expectativas estão nas alturas para o que pode ser o próximo ícone na arena dos supercarros.