Vertiginosas, encontram liberdade caindo intensamente entre rochas. Mais ou menos acessíveis, encontram-se a curta distância ou após uma exigente caminhada. Muitas formam lagoas de águas cristalinas, cenário de sonho para um mergulho.

Entre banhos refrescantes resguardados pela vegetação exuberante, caminhadas ou descidas radicais estes locais são dádivas natureza e algumas ainda se mantém quase secretas.

De mapa na mão parte-se à descoberta de cascatas, lagoas e piscinas naturais que merecem ser descobertas, com garantia de muitas mais existirem nas nove ilhas do arquipélago dos Açores.

Salto do Cabrito
Salto do Cabrito SIC Notícias

Cascata do Salto do Cabrito (São Miguel)

No concelho da Ribeira Grande, no norte da ilha de São Miguel, nos Açores, o acesso é feito através da estrada da Lagoa do Fogo. Este destino idílico fica a cerca de 50 metros do estacionamento, cujo acesso final é feito por um caminho de terra, exigindo alguma perícia ao volante.

Depois, é preciso calcorrear as pedras, que encaminham até à piscina natural formada por uma queda de água, com aproximadamente 40 metros de altura.

Atenção, a água é fria, mesmo durante a época estival, mas não ir ao banho é quase um pecado capital.

Para os mais aventureiros, aconselha-se o percurso pedestre do Salto do Cabrito (PRC29 SMI). De dificuldade média e uma extensão de cerca 8 km, esta rota circular começa e termina nas caldeiras da Ribeira Grande, zona de recreio, com infraestruturas adequadas para banho. Terá de transpor ribeiras, calcorrear um passadiço em metal, situado entre as centrais hidroelétricas da Fajã Redonda e do Salto do Cabrito.

Recomenda-se a subida pela escadaria em metal acessível através de degraus localizados do lado direito da cascata, por trás da Central Hidroelétrica do Salto do Cabrito.

O objetivo é atingir ao topo do Salto do Cabrito, de onde se avista a água, lá em baixo, numa envolvente subtropical.

Para uma experiência de contrastes, depois das águas frias da cascata, aproveite o calor das Caldeiras da Ribeira Grande. Esta área termal dispõe de três tanques de pedra com água a 30 graus. Tal como nas Furnas, aqui também existem fumarolas onde é preparado o famoso cozido dos Açores.

Ribeira dos Caldeirões
Ribeira dos Caldeirões SIC Notícias

Cascata da Ribeira dos Caldeirões (São Miguel)

Ninguém fica indiferente a esta enorme queda de água, cartão de visita do Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões e uma das mais belas da ilha de São Miguel.

Para lá chegar, basta seguir a estrada regional, em direção à freguesia da Achada, no concelho do Nordeste, na principal ilha do arquipélago dos Açores, estacionar o carro no parque e partir à descoberta.

Em alternativa, é possível fazer a viagem de autocarro, com paragem localizada a dois passos desta primorosa obra da Natureza.

A inconfundível beleza das hortênsias contribui com intenso azul, marcando a paisagem, e abrindo passagem até à cascata da Ribeira dos Caldeirões, entre caminhos e degraus, que facilitam o acesso até bem perto da queda de água.

A água precipita-se copiosamente pela falésia e percorre o curso da ribeira, no vale. Tudo está cravejado de verde de uma multiplicidade de espécies botânicas, que enriquece tão magnífico património meticulosamente esculpido pela Natureza.

Motivos não faltam, para que seja contemplada com tempo, entre frondosos fetos arbóreos e as criptomérias, que dominam a envolvente luxuriante deste paraíso a céu aberto. Para experiências de canyoning e canoagem procure uma das várias empresas locais que proporcionam esta aventura.

Cascata do Aveiro (Santa Maria)

Do alto, a 100 metros do chão, a cascata do Aveiro é um dos mais soberbos cartões de visita da ilha de Santa Maria. A localização privilegiada no lugar da Maia, no concelho da Vila do Porto, comunga com a imponência da arriba, que sustenta tamanha verticalidade.

As águas límpidas caem em pequenos patamares, formação geológica que encanta curiosos e aventureiros. Na encosta da falésia, junto a uma pequena ponte de madeira, onde o verde carregado da natureza se mostra em todo o esplendor, encontra-se um pequeno lago, habitado por patos gulosos de pão, criados pela população da aldeia vizinha, local de veraneio muito procurado na ilha.

A piscina natural da Maia, infraestrutura adjacente ao mar, constitui a maior atração desta zona balnear da ilha de Santa Maria.

O trajeto para a cascata do Aveiro pode ser feito de automóvel, através da EN 1-2A, ou pelo trilho Santo Espírito - Maia (PR01 SMA). Este percurso pedestre prolonga-se por pouco mais de 4 km de dificuldade moderada.

A zona balnear da Maia é também ponto de partida para a Grande Rota de Santa Maria (GR01 SMA), que convida a conhecer todos os segredos desta ilha açoriana e com paragem assegurada no incontornável Pico Alto.

Cascata da Ribeira Grande
Cascata da Ribeira Grande SIC Notícias

Cascata da Ribeira Grande (Flores)

Os enormes penhascos da Fajã Grande, freguesia do concelho das Lajes das Flores, na costa ocidental da ilha, estão cobertos por um extenso manto serpenteante predominado pelo verde, entre vales e elevações frondosas de terra, acompanhado por duas dezenas de quedas de água.

A singular beleza desta paisagem intocada pelo Homem tem, na icónica cascata da Ribeira Grande, o maior destaque. Tamanha imponência e graciosidade deve-se aos 300 metros de altura, atributo que explica a razão pela qual, ao cair, a água forma uma imensa e deslumbrante névoa.

Assista a todo este espetáculo mágico da Natureza a partir do miradouro da Fajãzinha, a aldeia vizinha da Fajã Grande, onde as pradarias verdejantes proliferam entre o casario, ora pintado de branco, ora em pedra vulcânica, sequeiros de milho e moinhos. Este camarote, também com vista para o oceano Atlântico, fica junto à estrada principal caracterizada pelas sucessivas curvas e contracurvas.

Para enquadrar outro ângulo de tão majestosa obra prima da Natureza na lente da máquina fotográfica, desça, de carro, em direção ao Poço da Ribeira do Ferreiro, ou não fosse este outro dos lugares mais fotogénicos da ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores.

Caminhe por cerca de 1,5 km de floresta verde e está aberta a sessão ao vivo, para o paredão escarpado, de onde sobressai a cascata da Ribeira Grande, graças à respetiva magnitude. Refira-se que a ilha das Flores, incluindo a área marítima circundante, foi classificada em 2009 pela UNESCO como Reserva da Biosfera.

Poço do Bacalhau
Poço do Bacalhau SIC Notícias

Poço do Bacalhau (Flores)

A água da ribeira das Casas cai sobre o Poço do Bacalhau abruptamente, formando um dos lugares mais míticos da Fajã Grande, na ilha das Flores.

Límpida e refrescante acumula-se numa lagoa que é uma piscina natural. Mergulhe na pureza deste azul.

As águas da cascata têm origem nas nascentes das zonas de maior altitude desta ilha açoriana, são captadas nas densas camadas de nuvens acumuladas sobre a laurissilva e a extensa área de musgão. Siga um pequeno caminho que deixa contemplar a cascata a cair do paredão de pedra.

Ao observar a queda de água, lá no cimo dos 90 metros de altura, a rocha parece curiosamente desenhar um bacalhau.

Acreditava-se que o Poço do Bacalhau estaria envolto por uma aura mágica e misteriosa. Banhavam-se nele muitas vezes às escondidas. Teria redemoinhos e não haveria fundo junto à rocha. Quem ali mergulhasse, deveria “saber nadar tão bem quanto um bacalhau”.

Imaginação à parte, leve uma máscara de mergulho porque a água transparente é perfeita para admirar as rochas e as grandes eirós a esgueirarem-se.

Para experiências mais imersivas, a Fajã Grande, delimitada pela enorme Rocha da Fajã, tem a oeste o local mais ocidental da Europa, o desabitado ilhéu de Monchique. Mergulhe com a Flores Dive Center para ver peixes de maior dimensão como os meros e as magníficas formações rochosas da Gruta do Galo.

Poço do Ferreiro
Poço do Ferreiro SIC Notícias

Poço da Ribeira do Ferreiro (Flores)

O lugar dá por vários nomes: poço da ribeira do Ferreiro, ou da Alagoinha, e lagoa das Patas. Este último advém da quantidade de patos bravos que ali se encontram durante a migração. A observação de aves está ao rubro por aqui.

O poço da ribeira do Ferreiro fica na freguesia da Fajã Grande, na ilha das Flores. Descrito como “éden” e “paraíso”, forma-se a partir de várias cascatas que caem das montanhas cobertas de vegetação luxuriante. Percorra perto de 800 metros para lá chegar, quase sempre a subir. Fique num alojamento sustentável, a Aldeia da Cuada. Relaxe e contemple.

Este poço, ou lagoa, não é local de mergulhos. Faça um pequeno trilho. Parta do miradouro do Portal, na estrada da Caldeira. Aproveite as vistas sobre a Fajãzinha, Fajã Grande e as cascatas do Poço do Ferreiro.

Desça e passe pelo interior da Fajãzinha. Visite a azenha de 1862 ainda em funcionamento. Vire à direita para o Poço da Ribeira do Ferreiro. Continua ao longo da base da falésia, entre campos e pastagens, ladeado de antigos muros, junto à zona balnear da Fajã Grande. Termine num banho oceânico.

Lagoa da Fajã de Santo Cristo
Lagoa da Fajã de Santo Cristo SIC Notícias

Lagoa da Fajã de Santo Cristo (São Jorge)

O isolamento e a dificuldade de acesso são parte do encanto desta lagoa na ilha de São Jorge. Excluindo a via marítima, só se chega à Fajã da Caldeira de Santo Cristo, na Calheta, desde a Fajã dos Cubres (a pé ou de moto4) ou, em alternativa, desde a serra do Topo, deixando o carro junto ao parque eólico e percorrendo a pé o trilho PR01 SJO.

Desce-se lentamente, parando para refrescar numa convidativa cascata. Aos poucos, desvenda-se o destino paradisíaco formado a partir de um desmoronamento de terras.

A proximidade ao mar desenhou uma lagoa de contornos poéticos, onde crescem as únicas amêijoas produzidas nos Açores, fartas e que pode saborear sem pressas no restaurante O Borges. Visite a Casa do Parque, a igreja, para depois retomar o trilho que prossegue até à Fajã dos Cubres, totalizando cerca de 10 km.

Pode reservar um dia para a viagem, mas saiba que apenas a pernoita permite desligar a sério, perceber o valor do silêncio, do sossego e da natureza. Reserve na Casa da Lagoa ou na Caldeira Guesthouse & Surfcamp, que aluga (e também organiza aulas) pranchas de surf, bodyboard, SUP, caiaques, equipamento de snorkeling e de pesca submarina. Terá tempo de sobra para ler, mergulhar e nadar nesta lagoa muito especial.

Além da cascata visível ao descer a serra do Topo, existe uma outra queda de água junto ao mar na zona da Fajã, cujo acesso depende de condições marítimas favoráveis. Com os guias da Aventour Azores Adventures, pode descobrir outras atrações: um dos pacotes inclui caminhada aquática, canyoning, almoço e espeleologia na gruta da Fajã.

Poço Simão Dias
Poço Simão Dias SIC Notícias

Poço Simão Dias (São Jorge)

Uma piscina natural de cor azul profundo, rodeada de escarpas negras de basalto extremamente altas, capazes de travar a força das águas do oceano Atlântico, arranca reações de espanto. Na fajã do Ouvidor, no poço Simão Dias, a maior da ilha de São Jorge, a água é límpida e o cenário selvagem. Pede mergulho imediato e, claro, snorkeling.

Extensa e irregular, devido às formações rochosas dispersas, resultado de erupções vulcânicas, a piscina tem uma zona profunda com um brilho dourado particular que contorna o azul celeste da água. Aventure-se praticando rappel ou escalada com a Aventour.

Nas imediações, procure mais piscinas naturais. Aqui são chamadas de poças. A mais próxima é a do Caneiro. A fajã do Ouvidor pertence ao concelho das Velas, fica situada na costa norte da ilha, sobranceira à falésia com 400 metros. É também conhecida como fajã do Porto. Conheça este ancoradouro com tradição piscatória e embarcações coloridas.

Além de piscinas, na costa da fajã do Ouvidor, há grutas formadas pela erosão marinha. Faça uma visita de barco à gruta Furna do Lobo com cerca de 50 metros de comprimento. Suba ao miradouro no alto da serra e fique sem respiração com a panorâmica sobre a fajã, com a Graciosa e a Terceira em pano de fundo.

Biscoitos
Biscoitos SIC Notícias

Piscinas Naturais dos Biscoitos (Terceira)

Numa ilha plena de bons locais para ir a banhos, as piscinas naturais dos Biscoitos são as mais afamadas da Terceira, muito requisitadas tanto por locais como por turistas. Localizadas na costa nordeste da ilha, em Biscoitos, no concelho de Praia da Vitória, oferecem um raro cenário de grande beleza, tanto para mergulhar como para contemplar.

Com origem em antigas erupções vulcânicas, as rochas intensamente negras, de pedra basalto, esculpidas pela erosão marinha, contrastam profundamente com o azul cristalino da água do mar. Várias estruturas asseguram, desde 1969, banhos em segurança, através de diversas piscinas naturais construídas entre os rochedos, e com acesso facilitado por corrimões e escadas, para melhor enfrentar a força do mar, tanto para adultos como para crianças, que podem assim desfrutar do Atlântico.

Se gosta de caminhar, descubra outros encantos desta zona da ilha no trilho da Malha Grande.

A rota linear liga Malha Grande, no interior da ilha, à zona balnear dos Biscoitos, ao longo de 14 km recheados de incríveis panorâmicas. É junto ao mar, protegidos por curraletas, que se cultiva e produz o famoso fortificado Biscoitos, com Denominação de Origem (DO), mas também vinhos de mesa, a partir das castas Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. Viste o museu do vinho da freguesia.

Piscinas Naturais do Carapacho
Piscinas Naturais do Carapacho SIC Notícias

Piscinas Naturais do Carapacho (Graciosa)

As piscinas naturais do Carapacho, na ilha da Graciosa, encaixam-se numa moldura de basalto. Permitem verdadeiros choques térmicos ao estarem junto da estância alimentada por água termal vulcânica que chega à piscina a mais de 35 graus.

A fama destas águas remonta ao século XVIII eé recomendada para “patologias do foro reumatológico”. A praia do Barro Vermelho é outra opção nesta ilha açoriana. Trata-se de uma piscina natural de rocha e areia, com zona de banhos em mar aberto com fundo em laje de basalto, e parque de merendas. Aponte ainda no mapa as zonas balneares de Fontinhas e Boqueirão, ambas em Santa Cruz, e ainda a da Vitória.

Poço Azul
Poço Azul ANTONIO CARVALHO E CUNHA

Poço Azul (São Miguel)

Locais de grande beleza paisagística são abundantes na ilha, mas esta lagoa secreta tem a particularidade de ter uma cor de água pouco frequente de ser encontrada por estas paragens. De águas cristalinas, dimensão não muito grande e excelente para ir a banhos, o Poço Azul tem, como a denominação indica, água de cor azulada.

A abundante vegetação que se encontra em redor e no fundo da maioria das lagoas, faz com que habitualmente o tom se aproxime mais do verde, o que aqui não acontece.

Chegar ao Poço Azul, na Achadinha, no nordeste de São Miguel, é relativamente fácil, através de um pequeno trilho pedestre de 30 minutos. O caminho é largo e sem obstáculos, e até os desníveis são auxiliados por “degraus” em madeira.

À chegada é só deixar-se envolver e deslumbrar pela paisagem e, claro, banhar-se nas apetecíveis águas translúcidas. Se é adepto de caminhadas, existe outro percurso, mais longo, que passa pelo mesmo local: o trilho Padrão das Alminhas. Com cerca de 5 km, é um verdadeiro encanto para os sentidos, já que passa por várias cascatas, uma das quais com 40 metros de altura, que tem o nome de Salto da Farinha.

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades SIC Notícias

Lagoa das Sete Cidades (São Miguel)

Do lendário choro de uma princesa com olhos azuis e de um pastor com olhos verdes, impedidos de viver o seu amor, teriam nascido as “lagoas” Azul e Verde que formam a Lagoa das Sete Cidades. Talvez a mais icónica dos Açores, situa-se a noroeste da ilha de São Miguel e é o maior reservatório natural de água doce de superfície açoriano.

Observe-a desde os miradouros da Grota do Inferno, do Rei e do Cerrado das Freiras. No verão, a viagem é brindada por milhares de hortênsias coloridas. Percorra os trilhos pelas encostas da cratera, como PR03-SMI Vista do Rei – Sete Cidades (7,7 km pelo sudoeste da cumeeira) e o PPR4-SMI Mata do Canário - Sete Cidades, mais longo e pela zona este.

À volta do plano de água pode descansar, observar aves e fazer piqueniques na península e baía do Silêncio. A empresa Futurismo é uma das que aluga bicicletas, caiaques e pranchas de SUP para se divertir na água, e os passeios a cavalo nas cumeeiras são assegurados pela Quinta do Freio. Visite a neogótica igreja de São Nicolau e outras lagoas, como as de Santiago e do Canário.

Lagoa do Fogo
Lagoa do Fogo SIC Notícias

Lagoa do Fogo (São Miguel)

À medida que se sobe a montanha formada pelo vulcão do Fogo, aumenta a expectativa. No miradouro do Pico da Barrosa surge a magnânima Lagoa do Fogo, na Ribeira Grande. É a mais alta de São Miguel, situando-se a 575 metros de altitude. Foi classificada como Reserva Natural em 1974, tem 1360 hectares e é a segunda maior de São Miguel, para muitos a mais bonita da ilha.

O sol faz resplandecer a água azul-turquesa, emoldurada pelo verde vivo da vegetação, e nos dias menos risonhos a sedução cabe à misteriosa dança da neblina. Mais à frente fica o parque de estacionamento e o miradouro da Lagoa do Fogo, onde se desce por um trilho que vai dar à base da Caldeira. Cedro-do-mato, louro e sanguinho perfumam o trajeto de aromas selvagens.

Lá em baixo, caminhe em torno da lagoa e restabeleça energias com um ajustado farnel, sentado na areia da praia e assistindo ao voo das aves.

Se preferir mais adrenalina, contacte a Azores Outdoor Activities, especialista em passeios guiados e moto4, e que também faz passeios de jipe a esta lagoa. Finalize em beleza com um banho quentinho nas poças de água termal da Caldeira Velha, apenas a 5 km.

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