No Porto, no total, foram fiscalizadas 13 lojas, resultando em dois processos-crime por contrafação e três contraordenações por questões de segurança dos produtos. A ação contou com 34 elementos da ASAE e da PSP, que se dividiram pela turística Praça Almeida Garret, após várias denúncias sobre economia paralela, funcionamento irregular e venda de produtos ilícitos.

A fiscalização é mais uma das ações de rotina da ASAE, que visa combater o comércio ilegal. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, já tinha se tinha mostrado preocupado sobre a utilização de algumas lojas para atividades de economia paralela. A ASAE garante estar atenta e irá manter a operação na zona histórica do Porto até ao fim do dia.

Em Lisboa, durante a manhã, dezenas de artigos contrafeitos foram apreendidos numa loja, levando à instauração de um processo-crime por contrafação. A operação começou cedo, com visitas surpresa às lojas.

Logo na primeira paragem, em Lisboa, os inspetores encontraram equipamentos de futebol e camisolas da Federação Portuguesa falsificadas, guardadas numa sala anexa a uma loja de cintos e produtos regionais. Os artigos foram apreendidos e levados pelos inspetores.

A inspetora-chefe da Unidade Regional do Sul, Teresa Costa Jesus, explicou que esta é uma ação de rotina que a ASAE já realiza há anos, especialmente devido ao crescimento do turismo, que fez emergir muitas lojas de 'souvenirs'. É importante garantir que estas lojas cumprem as regras de funcionamento e protegem os consumidores, reforça.

Mais de 12 operacionais estiveram no terreno nesta operação conjunta entre ASAE, Autoridade para as Condições do Trabalho, Autoridade Tributária e PSP, que se estendeu ao longo do dia, tanto em Lisboa como noutras cidades.