Em comunicado enviado à agência Lusa a tutela disse que foram furtados "alguns computadores", embora tenha ressalvado que "alguns deles ainda não tinham tido uso, já que são de reserva/substituição".
Na mesma nota, é referido que a intrusão no edifício da Secretaria-geral do MAI, na Rua de São Mamede, em Lisboa, ocorreu "na madrugada de dia 28 de agosto" (quarta-feira) e que tal "só terá sido possível através do escalamento de um prédio contíguo, que se encontra a ser intervencionado".
"A hora a que os factos terão ocorrido e a cobertura dos andaimes terão facilitado a sua utilização para este fim indevido", acrescenta o MAI.
No documento, o gabinete da ministra da tutela sublinhou que a situação está a ser acompanhada pelas entidades de investigação criminal competentes e é frisado que, neste momento, "não é oportuno transmitir quaisquer outros dados ou factos, já que tal poderá prejudicar a investigação em curso, aguardando-se o termo da mesma".
Segundo a PSP, o alerta do assalto foi dado às 09:52 de quinta-feira pelo polícia que estava de serviço no edifício após ter dado conta que existiam gabinetes remexidos.
Outra fonte policial indicou à Lusa que foi furtado vário material informático existente nos gabinetes.
A notícia do assalto foi avançada pelo Observador, que dá conta de que foram levados vários computadores, dois dos quais de chefias da Secretária-geral do Ministério da Administração Interna, e que as câmaras de vigilância não estavam a funcionar.