De acordo com informação adiantada à Lusa por fonte oficial da GNR, pelas 16:10 não havia autoestradas cortadas em Portugal continental, permanecendo cortadas, no distrito de Aveiro, a EN 333, entre Talhadas (Sever do Vouga) e Águeda, e a EN 326-1 entre Canelas e Alvarenga (Arouca).
No distrito do Porto, na EN 108 permanece o corte entre a rotunda da autoestrada A41 e Melres, em Gondomar.
Já em Vila Real, regista-se um corte na EN 2 ao quilómetro 24,4, em Vila Pouca de Aguiar, e na EN 103 corte entre os quilómetros 180 e 182,3, no Planalto de Monforte, em Chaves.
No distrito de Viseu, regista-se o maior número de cortes, com um corte total na EN 228 entre Figueiredo de Alva e Fermontelos e entre Pindelo dos Milagres e Ponte Pedrinha, em São Pedro do Sul e Castro Daire, na EN 231 entre Vila Viçosa e Mourelos, em Cinfães, e na EN 225 entre Cabril e Pinheiros, em Viseu e Tabuaço.
Face ao noticiado hoje de manhã pela Lusa, reabriram duas autoestradas, a A41 e A43, no distrito do Porto.
Reabriram ainda a EN 16, entre Cacia e Sever do Vouga, no distrito de Aveiro, e a EN 222 entre Oliveira do Douro e Freigil, no distrito de Viseu.
Desde manhã também já não se registam cortes de estradas no distrito de Coimbra, Braga e Bragança.
Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12:00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.
JE (PFT) // LIL
Lusa/Fim