O balanço foi atualizado pelo ministro da Saúde interino, Firas Abiad, numa conferência de imprensa conjunta com o chefe do Sindicato dos Proprietários de Hospitais, Suleiman Haroun.
"A grande maioria, se não todos, eram pessoas desarmadas nas suas casas", disse Abiad, citado pela agência francesa AFP.
Abiad disse que a lista de mortos inclui 50 crianças e 94 mulheres.
Este número "desmente todas as alegações israelitas de que os combatentes estão a ser visados", afirmou.
Este é o maior número de mortos desde a última guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006.
Abiad anunciou também que foram contabilizados 1.835 feridos até agora.
"Há ainda um grande número de partes de corpos que as forças de segurança estão a trabalhar para identificar", referiu, segundo a agência libanesa NNA.
Abiad acrescentou que as autoridades libanesas tinham "desenvolvido previamente planos para fazer face a catástrofes (...), o que permitiu aos hospitais desempenharem o seu papel face à agressão".
O Hezbollah tem atacado o norte de Israel a partir do sul do Líbano para apoiar o grupo palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza desde há quase um ano.
A ofensiva foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 07 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Israel.
Os atacantes também fizeram duas centenas de reféns que levaram para Gaza.
O Hamas, que governo Gaza desde 2007, contabilizou mais de 41.400 mortos desde o início da ofensiva israelita no enclave palestiniano.
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