O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou esta segunda-feira ao homólogo israelita, Isaac Herzog, para manifestar o seu apoio no primeiro aniversário do massacre do movimento islamita Hamas em solo israelita.

Na conversa telefónica com Herzog, Biden assegurou que os seus "pensamentos estão sempre com as famílias dos reféns, dos mortos e dos feridos pelo ataque do Hamas naquele dia sombrio", de acordo com um comunicado do gabinete do Presidente israelita.

O Presidente norte-americano elogiou ainda a visita esta segunda-feira de Herzog a várias comunidades perto da fronteira de Gaza para "confortar pessoalmente os residentes".

Herzog esteve presente na cerimónia organizada em Reim, onde mais de 350 pessoas foram assassinadas num festival de música, garantindo que Israel está a fazer todos os possíveis para trazer para casa os quase cem reféns ainda nas mãos do Hamas.

"O Presidente Biden observou ainda que as atrocidades cometidas pelo Hamas serviram como uma recordação da ameaça significativa representada pelo Irão e pelos seus satélites na região", segundo o comunicado israelita.

Herzog agradeceu a Biden o seu "apoio inabalável a Israel" desde o início da guerra em Gaza, dizendo-lhe que esse é um gesto que Israel "nunca esquecerá".

Também para assinalar o aniversário do massacre em Israel, Joe Biden e a primeira-dama, Jill, participaram numa cerimónia com um rabino, onde acenderam uma vela 'yahrzeit', usada no judaísmo para homenagear a memória dos falecidos.

A cerimónia, realizada na Sala Azul da Casa Branca, foi oficiada pelo rabino Aaron Alexander, da Congregação Adas Israel, amigo da família do norte-americano-israelita Hersh Goldberg-Polin, que foi feito refém pelo Hamas e cujo corpo foi encontrado no final de agosto num túnel em Rafah, na Faixa de Gaza.