Este ano, os portugueses deverão gastar mais dinheiro na Black Friday. Em média, a maioria planeia gastar 311 euros. No total, o volume de negócios em Portugal será entre 130 e 140 milhões de euros.

A tradição é norte-americana, mas a Black Friday já se tornou um hábito em Portugal. Marcas de diferentes setores fazem promoções.

mais portugueses interessados do que no ano passado. Na semana anterior ou na semana do evento, querem "ir" à Black Friday aproveitar os descontos especiais. As oportunidades são transversais a muitas categorias, mas a moda, que inclui vestuário, calçado e acessórios, continua a ser a mais procurada.

O estudo anual da blackfriday.pt, startup internacional dedicada às promoções da Black Friday e Cyber Monday em Portugal, divulga as previsões para a semana da Black Friday: 130 a 140 milhões este ano.

O estudo foi realizado entre 7 e 12 de outubro e contou com 428 participantes, entre os 18 e os 74 anos.

74% dos inquiridos pretende aproveitar as promoções, o que representa um ligeiro aumento em relação a 2023.

As compras serão feitas, sobretudo, por mulheres e a maioria dos compradores é da região de Lisboa.

Quanto vão gastar os portugueses?

A maioria dos portugueses (71%) planeia gastar em média 311 euros, um aumento de 7% em comparação ao ano anterior, em que gastou 290 euros.

O aumento do valor gasto pode ser explicado pela preferência crescente em eletrodomésticos, que são caros, explica em comunicado Jérôme Amoudruz, CEO da blackfriday.pt.

Contudo, o valor gasto poderá ser superior, uma vez que 38% de possíveis compradores está disposto a gastar até 1.000 euros.

Os indecisos também aumentaram: 24% ainda não decidiu quanto vai gastar na Black Friday. No ano passado, eram apenas 11%.

O que procuram?

A maioria (78%) dos inquiridos tem uma visão positiva tanto da Black Friday como da Cyber Monday, sobretudo porque lhes permite ter a percepção de "poupar dinheiro".

A moda continua a ser a categoria mais procurada (58%). A atual preferência regista um aumento, uma vez que no ano anterior representava 42% das intenções de compra.

Seguem-se os eletrodomésticos (37%), os smartphones (28%), os produtos de beleza, cosméticos e perfumaria (24%).

As viagens surgem pela primeira vez no top 5 (23%).