O porta-voz do executivo comunitário para o Ambiente, Adalbert Jahnz, referiu que "a proposta avançada em dezembro de 2023 foi baseada em análises aprofundadas" e também coerente com a posição adotada pelo Parlamento Europeu.
"A proposta à Convenção de Berna [sobre a Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa] para ajustar o estatuto do lobo vai ser apresentada", garantiu, sublinhando que a espécie não ficará completamente desprotegida, mas que apenas haverá um recuo de 'estritamente protegia' para 'protegida'.
Esta classificação facilita a eliminação de indivíduos quando a população cresce demasiado, decisão defendida pelo setor agrícola e contestada pelos ambientalistas.
A redução do estatuto mereceu um voto conta da Espanha e da Irlanda, as abstenções da Eslovénia, Chipre, Malta e Bélgica e os votos a favor dos restantes, incluindo Portugal, onde o lobo ibérico é classificado como espécie estritamente protegida, ao abrigo da Lei n.º 90/88 de 13 de agosto e do Decreto-Lei 54/2016 de 02 de agosto.
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