"A nossa preocupação é a das pessoas que estão sem os seus bens e muitas delas vivem daquilo que deixaram de ter. Há terrenos, empresas agrícolas que foram consumidas pelas chamas, há pessoas que estão sem habitações", afirmou Marco Almeida.

O presidente do Município de Mangualde disse ainda que, pelas 10:30, a "situação é mais calma, mas de um momento para o outro a situação piora", já que o incêndio no concelho "continua com várias frentes ativas".

"A nossa prioridade neste momento é salvar vidas e salvar as habitações. A seu tempo, iremos fazer o levantamento, juntamente com os presidentes de junta", acrescentou.

Este fogo deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo (distrito de Viseu), pelas 00:15 de segunda-feira, e propagou-se para Mangualde, mobilizando, cerca das 10:30, 179 operacionais com 49 veículos e três meios aéreos.

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

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