A fonte disse que, no terreno, se mantêm os operacionais em operações de rescaldo e de vigilância.

O fogo que deflagrou na quinta-feira em Sedielos, no concelho de Peso da Régua, ameaçou casas e mais que duplicou o número de operacionais ao início da noite, mas o combate correu favoravelmente e a ocorrência entrou em fase de resolução às 02:21 de hoje, permanecendo no local, pelas 08:30, 95 elementos das forças de socorro e segurança e 28 viaturas.

O incêndio no Alto de Fiães, em Alijó, entrou em resolução às 02:51 e, no local, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão 38 homens e 11 viaturas.

O fogo deflagrou pelas 18:00 de terça-feira, na freguesia de Vilar de Maçada, esteve em resolução e reativou durante a tarde de quarta-feira. Foi dado como resolvido durante a madrugada, entrou em conclusão pelas 13:00 de quinta-feira e reativou novamente durante a tarde.

Ainda no distrito de Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar entraram em resolução na quinta-feira à noite os fogos que ainda lavravam, o de Sabroso de Aguiar, que se mantinha ativo desde segunda-feira, e ainda uma reativação que aconteceu na quinta-feira na zona de Vreia de Jales.

Segundo a ANEPC, em Sabroso de Aguiar mantêm-se esta manhã 63 operacionais e 22 viaturas.

O alerta para o primeiro incêndio em Vila Pouca de Aguiar foi dado pelas 07:30 de segunda-feira, em Bornes de Aguiar, e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com mais três fogos em Sabroso de Aguiar, Telões e Vreia de Jales, em que as chamas se mantiveram ativas até quinta-feira.

Um relatório preliminar indica que os incêndios que deflagraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar na segunda-feira queimaram uma área de cerca de 8.000 hectares de floresta, mato e propriedades agrícolas.

Ardeu uma habitação em Zimão, deixando um idoso desalojado, e foram também atingidos cinco casas devolutas, vários armazéns agrícolas, um armazém industrial e uma estufa.

Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A ANEPC regista oficialmente cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área atingida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e hoje é dia de luto nacional.

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