Falando em Coimbra, no início da reunião do Conselho Nacional do partido, o líder, Rui Rocha, defendeu que os liberais são, no atual momento político, a "única alternativa alicerçada na confiança, na seriedade e no rigor da proposta" para Portugal.

"Esta nossa responsabilidade faz parte do caminho que viemos trilhando até agora. Não é por acaso que no congresso do PSD, que se realiza este fim de semana, não há uma única ideia paria o país", sublinhou.

Para o presidente da IL, o congresso dos social-democratas tem discutido diferenças com o anterior Governo socialista, quando "não há divergência política e de visão" e as diferenças é que "uns fizeram pouco e outros fizeram muito".

O líder dos liberais acusou o Governo PSD/CDS de não ter "o ímpeto reformista de que o país precisa" e de fazer crescer o número de funcionários públicos, de comissões e órgãos, de 'task-force', de observatórios e de equipas de missão e a despesa corrente".  

Salientando que as diferenças entre o atual e o anterior Governo são de execução e não de visão ou de política, Rui Rocha assumiu que a IL é a oposição "mais intensa, mais séria, mais credível e sistemática ao caminho errado" do executivo de Luís Montenegro.

O dirigente partidário anunciou que o partido só vai tomar e anunciar a posição sobre o sentido de voto no Orçamento de Estado para 2025 na próxima quinta-feira, depois de ouvir a Comissão Executiva, o Conselho Nacional e os deputados do grupo parlamentar, o que vai acontecer nesse dia.

"Essa posição, com os argumentos que aqui vamos discutir tem de ser absolutamente coerente com duas questões essenciais: coerência com todo o percurso que fizemos e, sobretudo, com a oportunidade de afirmação da IL com único partido com visão transformadora do país", frisou.

No entanto, no seu discurso, Rui Rocha disse que a proposta de Orçamento de Estado "não cobre, nem cumpre o projeto de mudança que o país precisa".

Na reunião de hoje da IL vão estar em cima da mesa a discussão do Orçamento de Estado para 2025 e as próximas eleições autárquicas.

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Lusa/fim