"Na sequência das sirenes que soaram nas regiões de Telavive e Netanya, foi identificado um míssil terra-terra proveniente do Líbano, que foi intercetado pela defesa aérea", declarou um porta-voz militar.

Entretanto, os bombardeamentos israelitas no Líbano prosseguiam, pelo terceiro dia consecutivo, provocando a fuga de milhares de pessoas do sul do país, numa altura em que a comunidade internacional tenta evitar um conflito regional.

Desde as 05:00 (03:00 em Lisboa) que os bombardeamentos israelitas estão a atingir o sul do país, avançou a agência de notícias libanesa NNA, bem como a região de Baalbek (leste), um reduto do Hezbollah, de acordo com o canal do movimento movimento xiita libanês pró-iraniano, Al-Manar, e outros meios de comunicação libaneses.

Ao início da noite de terça-feira, o exército israelita declarou ter efetuado "grandes ataques" contra dezenas de alvos do Hezbollah no sul e na região de Bekaa (leste).

Em Saadiyat, a sul de Beirute, Israel também atacou um "um armazém" esta madrugada (hora local), disse uma fonte de segurança libanesa.

O Hezbollah confirmou que um dos chefes militares, Ibrahim Mohammed Kobeissi, morreu na terça-feira, nos subúrbios do sul de Beirute, num bombardeamento israelita que causou um total de seis mortos e 15 feridos, indicou o Ministério da Saúde libanês.

O exército israelita tinha já afirmado "ter eliminado" este "comandante da rede de mísseis e foguetes do Hezbollah" e "pelo menos dois" outros comandantes no mesmo ataque.

Em resposta, o Hezbollah disparou "cerca de 300 foguetes" contra o território israelita, "ferindo seis civis e soldados, a maioria dos quais ligeiramente", disse o exército israelita.

Por seu lado, o movimento xiita libanês reivindicou a responsabilidade por 18 ataques, incluindo contra o quartel-general do comando norte do exército israelita perto de Safed e uma base naval a sul de Haifa, principal porto do norte.

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