Depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, líder do partido liberal FDP, um dos três integrantes da coligação "semáforo", o chanceler Olaf Scholz revelou, em conferência de imprensa, o pedido de uma moção de confiança ao Bundestag a 15 de janeiro.

"Não há qualquer razão para esperar até ao início do próximo ano para pedir uma moção de confiança", apontou o líder dos conservadores em conferência de imprensa, acrescentando que o novo parlamento poderá ser eleito já em janeiro.

Friedrich Merz vai reunir-se com Olaf Scholz hoje às 12:30 (11:30 em Lisboa). Tem ainda um encontro marcado com o presidente Federal, Frank-Walter Steinmeier às 15:00 (14:00 em Lisboa).

O presidente do grupo parlamentar da CSU (partido irmão da CDU na Baviera), Alexander Dobrindt, considerou que o país não se pode dar ao "luxo de ter um chanceler em coma".

Com o fim da coligação "semáforo", formada pelos liberais, pelo Partido Social Democrata (SPD) e pelos Verdes, o governo passa a ser minoritário.

Olaf Scholz anunciou esta quarta-feira a intenção de pedir um voto de confiança em janeiro, abrindo a porta para eleições em março, seis meses antes da data inicialmente prevista para que a Alemanha fosse a votos.

Além de Lidner, os três outros ministros do FDP (Partido Democrático Liberal) apresentaram a demissão com um deles, Volçer Wissing, o ministro dos Transportes, a retirar a intenção e a abandonar o partido.

 

JYD // APN

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