Às 03:00 estavam ativos 95 incêndios no território continental que eram combatidos por 4.139 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.
Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos dois incêndios.
O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 548 operacionais, apoiados por 167 meios terrestres. Já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia mobilizava 372 operacionais, apoiados por 108 veículos.
Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, a resolução do incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 120 operacionais, assistidos por 37 meios terrestres.
Também os trabalhos de resolução do incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, mobilizavam 359 operacionais, apoiados por 125 veículos.
Em Arouca, o incêndio, que se alastrou na madrugada de terça-feira a partir de Castro Daire, no distrito de Viseu, e rapidamente gerou três frente ativas, estava a ser combatido por 206 operacionais, apoiados por 62 viaturas.
No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.
Em Castro Daire, mantinham-se ativos dois incêndios, sendo que o que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Mões mobilizava 455 operacionais, assistidos por 145 meios terrestres. O que deflagrou terça-feira ao 12:45 em Pinheiro mobilizava 129 operacionais e 42 viaturas.
O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido por 317 operacionais, apoiados por 81 veículos.
O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido por 150 operacionais, apoiados por 40 meios terrestres.
Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 12:00 de terça-feira em Santo Tirso e que está em resolução mobiliza 83 operacionais e 27 veículos.
Ainda no Porto, o fogo que começou em Amarante, pelas 02:55 de terça-feira, mobilizava 83 operacionais, apoiados por 31 veículos.
O fogo que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, desde 00:52 de terça-feira, mobilizava 102 operacionais e 35 meios terrestres.
Ainda em Vila Real, o incêndio que lavra desde as 19:00 de terça-feira em Alijó mobilizava 77 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres e os trabalhos de resolução do incêndio que deflagrou às 16:00 de segunda-feira em Chaves mobilizavam 37 operacionais e 15 viaturas.
Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
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Lusa/fim