O cantor brasileiro Sérgio Mendes morreu, esta sexta-feira, aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos da América. A notícia foi confirmada pela família do artista.
O músico lidava, desde o último ano, com doenças decorrentes de problemas respiratórios.
Sérgio Mendes, que vivia há seis décadas nos Estados Unidos, tornou-se um dos maiores divulgadores da música brasileira naquele país.
É reconhecido pelo grande sucesso "Mas que nada", que lhe terá sido oferecida pelo músico Jorge Benjor.
Nascido em 1941, Sergio Mendes começou por estudar piano clássico no conservatório, mas foram o jazz e a bossa nova, com João Gilberto e Tom Jobim, que o fizeram seguir caminho na música, editando o primeiro álbum, "Dance Moderno", em 1961, com versões de sucessos da bossa nova.
Um ano depois de se instalar na Califórnia, Sérgio Mendes formou o grupo Brasil'65, rebatizado depois para Brasil'66 com o qual gravou vários álbuns.
Muitos dos sucessos de Sérgio Mendes foram também com versões de outros artistas, nomeadamente com "The fool on the Hill", dos Beatles, "The look of love", de Burt Bacharach, ou "My favorite things", de R. Rodgers e O. Hammerstein.
Venceu três prémios Grammy, gravou mais de 35 álbuns e com ele colaboraram vários músicos, como Carlinhos Brown, John Legend, Erykah Badu e Will.i.am, músico dos Black Eyed Peas que lhe produziu um disco em 2006.
Em 2020, a sua história foi contada no documentário "Sérgio Mendes: In the Key of Joy", de John Scheinfeld.
Com Lusa