Segundo a agência de notícias EFE, o executivo britânico decidiu recentemente suspender algumas licenças de exportação de armas para Israel devido ao receio de que as armas pudessem ser utilizadas para violar o direito internacional humanitário na Faixa de Gaza, o que causou desconforto ao Governo de Netanyahu.

"Não, ele [Netanyahu] não tem razão sobre isso e temos de cumprir o direito internacional", disse Starmer à rádio LBC na noite de terça-feira, quando questionado sobre as críticas do primeiro-ministro israelita e antes de viajar para Nova Iorque para participar na Assembleia Geral da ONU.

O líder trabalhista britânico destacou que Israel é um "aliado muito importante" do Reino Unido e que o seu país "respeita e apoia o seu direito à autodefesa", mas insistiu que Londres tem de cumprir as normas internacionais.

"Há muito que apoio o direito de Israel à autodefesa", disse Starmer noutras declarações à BBC.

O Governo trabalhista suspendeu cerca de 30 de um total de 350 licenças de exportação de armas para Israel.

A guerra na Faixa de Gaza teve início em 07 de outubro, após o grupo islamita Hamas ter invadido o território israelita e provocado a morte de 1.200 pessoas e outras 250 raptadas. Israel lançou uma ofensiva militar no enclave palestiniano, que já levou à morte de mais de 41 mil pessoas.

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