Os diagnósticos são unânimes e a cada ano é mais difícil colocar professores sobretudo nas escolas a sul do país. 263 já sentem a falta a várias disciplinas e só este ano 4 mil vão reformar-se. De acordo com o “Diário de Notícias”, no próximo deverão sair do sistema de ensino 4 mil e 700 professores.
A confirmar-se, o número mais elevado de sempre. Com uma classe docente envelhecida, no ensino público a percentagem de professores com mais de 50 anos é superior a 55%, com exceção do 1º ciclo do ensino básico. A medida excecional de acréscimo de 750 euros para evitar que os professores se aposentem pretendia manter a dar aulas 200 professores, mas até agora apenas 79 mostraram essa disponibilidade.
O apoio na deslocação e na estadia, bem como o concurso extraordinário de vinculação com 2 mil e 300 vagas para 5 mil candidatos, não tem ainda uma avaliação dos efeitos. Há ainda 15 outras medidas do executivo que não têm resultados imediatos.
As direções têm avançado com oferta de escola, mas com o avançar do ano letivo torna-se mais complicado encontrar docentes interessados em horários incompletos e temporários e o horário extraordinário tem sido a solução de emergência.