Franco Israel (8) – O remate de Foden no golo inaugural é muito forte, mas fica a ideia de que se o uruguaio não se tivesse mexido… levava com a bola no corpo. Aos 9m ganhou o primeiro duelo com Haaland. Aos 20m provocou calafrios quando ia perdendo a bola na pequena área perante o norueguês, nove minutos depois desviou com as pontas dos dedos cabeceamento dele e um minuto depois sacudiu-lhe um remate-moinho. Ufa, que meia-hora! As coisas acalmaram depois para o uruguaio, que na 2.ª parte ganhou novo duelo com Haaland, ainda que sem muito mérito no penálti que acerto na trave.

Debast (7) – Não se deu muito por ele. Mas deu-se ainda menos por Haaland. E isso diz muito da exibição do belga. Não se deixou antecipar em momento algum, o que o deixou muito mais confortável numa partida que se esperava muito dura.

Diomande (8) – Jogo enorme do central costa-marfinense, que certamente já terá o seu nome bem sublinhado em Inglaterra. Foi infeliz no lance em que lhe foi assinalado penálti, mas foi depois recompensado pelo falhanço de Haaland da marca dos 11 metros, mas fez um jogo irrepreensível.

Matheus Reis (7) – Teve um dos trabalhos mais ingratos da noite. Levar pela frente com Savinho e ainda a zona preferida de Haaland para finalizar meteu-lhe os nervos à prova. Resistiu e saiu esgotado, mas certamente com sentimento de dever cumprido.

Quenda (7) – Os primeiros minutos mostraram um miúdo a acusar a pressão do jogo, mas na primeira vez que conseguiu ter bola e espaço, lançou Gyokeres para o golo do empate. Cresceu com a assistência até em termos defensivos e na 2.ª parte secou Matheus Nunes.

Morita (6) – O japonês não podia ter tido um pior início de jogo. Distrair-se quando tem à sua volta jogadores do calibre dos do Manchester City não é nada boa ideia. E Foden mostrou-lhe isso mesmo. Roubou-lhe a bola à entrada da área e inaugurou o marcador no quarto minuto. Acalmou depois disso e tendo em conta a pressão do jogo, diz muito do carácter do nipónico.

Hjulmand (7) – Jogo quase invisível do capitão. Mas importantíssimo na tarefa de tapar caminhos para a baliza. A gestão das movimentações dos adversários que se moviam entrelinhas foi fundamental para defender a baliza de Israel.

Maxi Araújo (8) – Partilhou com Matheus Reis a tarefa de travar o homem que mais tentou mexer com o jogo do lado do conjunto inglês: Savinho. Passou a 1.ª parte a defender, mas vingou-se logo aos 19 segundos da 2.ª, combinando com Pote para apontar o golo da reviravolta. Saiu esgotado depois de ter visto cartão amarelo por agarrar Savinho em desespero.

Trincão (7) – Longe de fazer um jogo ao nível do tem mostrado esta época, muito obrigado a tarefas defensivas, destacou-se na forma como conquistou o penálti que valeu o 3-1.

Pedro Gonçalves (8) – O trabalho que fez sobre Lewis antes de isolar Gyokeres aos 8m não merecia aquilo que o sueco fez ao tentar um chapéu (?) a Ederson. Maxi Araújo foi mais amigo e aos 19 segundos da 2.ª parte aproveitou uma enorme jogada do camisola 8 para fazer a reviravolta. Este jogo deixa clara a razão de ser um dos jogadores preferidos de Rúben Amorim. É mesmo um faz-tudo. E um faz-tudo-bem. Mesmo que não tenha muitos lances a figurar no resumo do jogo. Falhou algum passe?

Catamo (8) – Grande entrada do jogador moçambicano, que não quis nem saber quem estava do outro lado. Muito inteligente na forma como conquistou o penálti perante a pressão de Matheus Nunes.

St. Juste (7) – Trouxe frescura à defesa leonina, numa fase em que as pernas já começavam a pesar, tal a pressão da equipa de Guardiola ao setor mais recuado dos leões.

Daniel Bragança (7) – A entrada do médio permitiu à equipa respirar com bola, numa fase em que o mais importante era tirar a bola aos citizens.

Quaresma (7) – Entrou a frio devido às queixas físcas que Quenda e fez um corte celebrado como golo. Concentrado como tinha de estar.

Harder (-) – Foi mais um para defender nos últimos minutos, sempre de olho num possível contra-ataque.