A instabilidade diretiva que se vive na Real Federação Espanhola de Futebol pode custar o Mundial 2030, que quer organizar em conjunto com Marrocos... e Portugal. O aviso, bem sério, vem da parte da FIFA, através do seu diretor legal.
«A reunião [com o Conselho Superior de Desportos de Espanha] foi positiva e estamos convencidos de que o CSD quer ajudar a realizar um processo eleitoral e a resolver um problema claro que existe há mais de um ano. A federação espanhola é uma das mais importantes do mundo, se não a mais importante, e tem de ter um presidente», atirou Emilio García Silvero, corroborado pelo Managing Director of Integrity & Regulatory da UEFA.
«A situação tem de ser normalizada e, caso contrário, como aconteceu noutras federações, a FIFA e a UEFA terão de intervir», afirmou Angelo Rigopoulos.
Os dois dirigentes exigem, assim, que Espanha tenha um novo presidente da Federação até 11 de dezembro, dia em que a FIFA vai escolher a sede do Mundial 2030. Este processo, recorde-se, arrasta-se há mais de um ano, desde que Luis Rubiales foi afastado da liderança.