O Benfica entrou para o jogo na Allianz Arena, frente ao Bayern Munique, montado num esquema de 5x3x2, com três centrais - Tomás Araújo, Otamendi e António Silva - ladeados por Issa Kaboré e Álvaro Carreras nas alas. Se é verdade que os encarnados aguentaram o nulo até ao minuto 67, quando Jamal Musiala, de cabeça, desbloqueou o marcador a favor dos alemães, no ataque as coisas não correram conforme Bruno Lage teria planeado.
Contas feitas, segundo a estatística oficial da UEFA, o Benfica saiu de Munique com apenas um remate - ou tentativa de, num lance em que Orkun Kokçu, ainda no meio-campo defensivo, tentou fazer um 'chapéu' de 80 metros a Manuel Neuer, que o guarda-redes do Bayern controlou facilmente - e sem qualquer canto a favor. No que toca à posse de bola, 30% para as águias, 70 para os bávaros.
Este número de remates é, aliás, um recorde. O até agora, nenhuma equipa tinha tentado menos que três remates numa partida da Liga dos Campeões 24/25. O pontapé desenquadrado de Kokçu, que representa a totalidade de tentativas do Benfica de visar a baliza do Bayern, é, então, o novo mínimo da competição.