Concluída a época 2023/24, o SC Braga anunciou outro dos montantes mais elevados da sua história ao nível de contas: 80,005 milhões de euros de capitais próprios positivos.
Um número que representa 13 vezes o capital social da SAD - de seis milhões de euros - que garante uma autonomia financeira de 48 por cento ao emblema minhoto.
Um caso único no panorama dos clubes portugueses e também ele raro no contexto do futebol europeu, tendo em conta os exemplos de Benfica e Sporting. Com um capital social de 115 milhões, as águias «apenas» garantem um capital próprio de 81,9 milhões, o que resulta num capital próprio negativo.
Algo que acontece também com o Sporting: 201 milhões de capital social e 20 milhões de capital próprio.
Ativo e passivo da sociedade bracarense
Com um crescimento de 49,410 milhões de euros - 42 por cento -, o ativo da SAD bracarense é agora de 168,033 milhões de euros.
Um valor sustentado pelo investimento « efetuado pela Braga SAD na sua Cidade Desportiva», «valores a haver de terceiros», assim como o «valor do plantel.»
Por sua vez, também o passivo do clube denotou um acréscimo numeral de 32,067 milhões de euros.
Um montante justificado pelo investimento em jogadores como Bruma, João Marques, Robson Bambu, Thiago Helguera ou El Ouazzani e na já referida construção da segunda fase da Cidade Desportiva, num total de 88,028 milhões de passivo.