Carlos Carvalhal fez a antevisão do desafio entre o Braga e o FC Porto, relativo à oitava jornada da Primeira Liga.

Carlos Carvalhal realizou este sábado a antevisão do embate do Braga frente ao FC Porto, marcado para domingo e válido pela oitava jornada da Primeira Liga. O treinador dos minhotos assumiu que a derrota frente ao Olympiacos foi fruto de um jogo mal conseguido:

«Fizemos um jogo menos bem conseguido, sofremos aquilo que o FC Porto sofreu com o Bodo, com pouca agressividade e intensidade. Temos três pontos e dois jogos, estamos à frente de equipas como Manchester United, FC Porto e vamos seguir o nosso caminho. No campeonato, vimos de três vitórias seguidas, temos um jogo com o FC Porto com grau de exigência máxima, dos jogos mais difíceis do campeonato. É um desafio difícil, mas gostamos de desafios difíceis. Queremos recuperar os jogadores, são as dores de crescimento de andar nestas competições».

O técnico falou das ausências por lesão:

«Não sou de me lamentar. Temos uma equipa extremamente jovem, na última convocatória 10 jogadores abaixo de 22 anos. Mas, os mais experientes do meio-campo não têm estado presentes. Num plantel que não é muito extenso, numa zona fulcral, emergem outros como Helguera ou Gorby. Temos ido à luta e temo-nos saído relativamente bem. Estou convencido que o Paulo Oliveira, o Moutinho e o Zalazar estarão aptos para o jogo da Taça de Portugal. O Bambu também não irá demorar muito».

Carlos Carvalhal falou de Roberto Fernández e El Ouazzani:

«Não posso ter um sentimento crítico e perceber a minha realidade. A minha realidade é esta, dois avançados que vieram da terceira divisão espanhola, e que um, o Roberto, foi agora chamado à seleção sub-21, outro da segunda divisão francesa. Estão a subir escadas. Também ninguém conhecia o Vitinha ou o Abel Ruiz e a nossa expectativa é que com o Roberto e o El Ouazzani aconteça o mesmo».

O treinador elogiou o FC Porto:

«O FC Porto tem uma equipa boa, um treinador muito estratégico, temos de estar atentos para trazer pontos. Defensivamente é uma equipa coesa, três golos sofridos no campeonato, equipa equilibrada e boa. O grau de dificuldade é elevado e isso torna o desafio aliciante. Falei com os jogadores, fiz sentir esta mudança que tem de haver na cabeça dos jogadores, estamos em alta competição, temos de ganhar sempre e fazer essa chamada de atenção. Jogar no Dragão é altamente motivador, mas queremos reação também, ao resultado e principalmente à exibição. Temos de reagir à imagem que deixámos».