Christian Horner reconheceu a gravidade da situação: “grande impacto, e é frustrante, especialmente depois de onde o Lando se qualificou, que não o tenhamos batido hoje.”

Pela primeira vez desde 2022, a Red Bull já não lidera o campeonato de construtores da Fórmula 1, após a impressionante performance da McLaren no Grande Prémio do Azerbaijão. Com Oscar Piastri a conquistar a vitória e Lando Norris a subir de 15º para 4º lugar, a McLaren ultrapassou a Red Bull, abrindo uma vantagem de 20 pontos.

A Red Bull, que parecia intocável e dominou a temporada de 2023 com 21 vitórias em 22 corridas, agora está em desvantagem. O acidente de Sergio Perez enquanto lutava por um lugar no pódio e a desanimadora quinta posição de Max Verstappen abalaram o domínio da equipa. Entretanto, a vantagem de Verstappen no campeonato de pilotos diminuiu ligeiramente, mantendo agora uma vantagem de 59 pontos sobre Norris, com apenas sete corridas restantes.

O Diretor da Equipa, Christian Horner, reconheceu a gravidade da situação, considerando o resultado um “grande golpe” na defesa do título da Red Bull, mas manteve-se determinado: “Agora já não estamos a defender, estamos a perseguir. Portanto, isso muda a dinâmica novamente, e vamos dar tudo por tudo.”

Apesar das fortes posições de partida da Red Bull—Perez em quarto e Verstappen em sexto—foi o dia da McLaren. A excelente habilidade de corrida de Piastri e o trabalho de equipa tático da McLaren não só garantiram uma vitória na corrida, mas catapultaram a equipa para a liderança do campeonato pela primeira vez desde 2014. Um acidente tardio entre Perez e Carlos Sainz da Ferrari destruiu quaisquer esperanças de Perez assegurar um lugar no pódio, enquanto a notável corrida de Norris adicionou insulto à lesão para a Red Bull.

Horner admitiu a frustração, particularmente porque Norris tinha começado tão longe na grelha: “É frustrante, especialmente depois de onde Lando se qualificou, que não o tenhamos batido hoje, mas felizmente ele não marcou muitos pontos.”

Sergio Perez, claramente desanimado pela sua má fase—sem conseguir um lugar entre os três primeiros em 12 corridas consecutivas—expressou a sua tristeza pela equipa. No entanto, viu uma luz de esperança: “É uma enorme frustração, mas a parte positiva é que o ritmo está de volta.”

À medida que a batalha pelo campeonato se intensifica, a Red Bull encontra-se numa posição desconhecida—perseguindo a McLaren enquanto a temporada avança para as suas últimas sete corridas. Com o tempo a esgotar-se e a dinâmica alterada, a Red Bull deve reorganizar-se rapidamente para recuperar o atraso e reavivar a sua busca pelo quarto título consecutivo.