«Como todos os encontros entre equipas da Liga, vai ser um jogo intenso. As duas formações disputaram competições europeias esta semana e da nossa parte não nos correu bem. Tivemos excelente atitude, defendemos bem, mas fomos pouco eficazes na hora de lançar ao cesto, com baixas percentagens. Para ganhar ao FC Porto teremos de voltar ao registo normal em termos da eficácia de lançamento», alertou o treinador Norberto Alves, em declarações à BTV, na antevisão do mais aguardado embate da 4.ª jornada da Liga Betclic: o clássico Benfica-FC Porto (15h00).

Finalistas em 2023/24, esta temporada os dois conjuntos já se defrontaram, a 28 de setembro, na discussão da Supertaça, em Sines, com os dragões a levarem a melhor por 93-97, após prolongamento.

Mas, com duas jornadas do campeonato disputadas, está em atraso a 2.ª, para já existe apenas uma certeza. Pelo menos um dos quatro invictos: Oliveirense, Benfica, FC Porto e Ovarense, deixará tal aura.

No entanto, se o Benfica perdeu a Supertaça para os azuis e brancos, no caso do campeonato a história tem sido diferente. A última ocasião em que os tricampeões foram derrotados foi em janeiro de 2024, ante o V. Guimarães (Jor. 13).

De lá até agora e incluindo os triunfos contra o Imortal (61-96) e Galomar (83-87) desta época, são 19 (17+2) vitórias consecutivas na Liga. Incluindo o 3-0 na final do play-off e um jogo da fase regular perante os portistas (79-62), em outubro de 2023 (Jor. 4).

O embate será o primeiro dos encarnados em casa no campeonato 2024/25 e, analisando nessa perspectiva, a última vez que perderam na Luz foi a 11 de outubro de 2023, contra a Oliveirense (73-74, Jor. 1). Desde aí somam 12(!) vitórias no Pavilhão Fidelidade.

Já o treinador Fernando Sá, considera que «este será um encontro completamente diferente». «Não só porque ambas as equipas agora têm mais soluções e opções, com um maior número de treinos e jogos, mas também pelo facto de estarmos a disputar um encontro para o campeonato, e não um onde um título está em jogo, como foi o caso da Supertaça que, felizmente, conseguimos vencer».

Mas, se na temporada anterior, Sá apenas vergou as águias uma vez para a Liga, em março, tal como na última Supertaça, na final da Taça de Portugal (78-81), assegurou o troféu pela 15.º ocasião do clube.

«É sempre positivo trabalhar sobre vitórias, no entanto, em clássicos como este, nada é determinante. Nestes jogos, ambas as equipas entram com o objetivo de vencer, seja qual for o momento, independentemente de vitórias anteriores, desgaste de viagens, falta de tempo de preparação, ou outro fator», destacou o ex-basquetebolista dos dragões, que, face à época transata, manteve sete elementos no plantel, contra os nove de Norberto. Porém, será sob o base Toney Douglas que cairão muitas atenções depois deste ter mudado para o FC Porto após duas épocas de conquistas na Luz.