O técnico Cristiano Bacci antecipou muitas dificuldades para a eliminatória da Taça de Portugal a realizar amanhã, frente ao Varzim, assumiu que o plantel não tem os recursos suficientes para cumprir a habitual gestão e reforçou que o sucesso em perspectiva dependerá da identidade que tem caracterizado os axadrezados neste arranque de temporada.

"Conheço bem a realidade do Varzim. Já joguei na Póvoa quando estava no Olhanense e sei que é um campo complicado. Estão a fazer bom campeonato, têm o alvo da subida e sei o que vamos defrontar", comentou o treinador italiano, sem assumir um favoritismo teórico do Boavista e desvalorizando também uma eventual diferença de estilos de jogo: "Nós jogamos como uma equipa de distrital na Liga Betclic. Nós jogamos râguebi e vamos jogar râguebi no Varzim da mesma forma. É para ganhar de qualquer forma, não temos uma ideia de jogo definida, mas entramos em todos os jogos para vencer".

Avaliação pragmática sem revelar que alterações tem em perspectiva para a estreia na prova, mas assumindo que a prioridade será sempre o campeonato.

"Reconheço o que significa a Taça de Portugal e a importância que a prova tem para este clube, mas não falto ao respeito a ninguém aqui no Boavista quando digo que não temos um plantel para gerir as duas competições e que o nosso alvo é o campeonato", defendeu Cristiano Bacci, garantindo que "quem jogar dará o máximo pela camisola do Boavista": "Tenho de gerir com foco no campeonato, mas estarei muito atento e serei muito exigente com quem jogar frente ao Varzim".