Cristiano Ronaldo chegou ao 904.º golo na carreira no triunfo do Al Nassr, contra o Al Rayyan (2-1), para a Liga dos Campeões Asiática. O internacional português celebrou a vitória, disse que já não pensa nos recordes e recordou o pai, que completaria esta segunda-feira 71 anos.

No rescaldo do encontro, CR7 emocionou-se e admitiu que o seu golo teve “um sabor diferente”:

“Fizemos uma excelente exibição, criámos muitas oportunidades. O golo teve um sabor diferente, quem me dera que o meu pai estivesse vivo, porque hoje [segunda-feira] é o dia do aniversário dele.”

Cristiano Ronaldo marca e aponta para o céu, em homenagem ao pai
Cristiano Ronaldo marca e aponta para o céu, em homenagem ao pai Hamad I Mohammed

Diniz Aveiro, pai do astro português, faleceu em setembro de 2005, devido a problemas hepáticos e renais. Na altura, foi Luiz Felipe Scolari, antigo selecionador nacional, a dar a notícia a Cristiano, antes de um jogo de Portugal na qualificação para o Mundial 2006.

“Não é importante ser o melhor”

Não parece uma frase de Cristiano Ronaldo, mas é. O capitão da Seleção Nacional, eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo, disse que, nesta fase da carreira, com 39 anos, “ganhar prémios” já não é relevante.

“O mais importante é que a equipa está bem. Continuo a adorar jogar futebol e sei que não me resta muito tempo nos relvados. Não é importante para mim ser o melhor ou ganhar prémios. O que me interessa agora é desfrutar e ser útil para a minha equipa e para a minha seleção. Os recordes fazem parte de mim e estou habituado a batê-los. Sinto pressão desde o primeiro dia e creio que sentirei até ao último."