Não foi a prestação mais brilhante da temporada, até porque o adversário se preparou ao máximo para limitar as ações dentro da sua área, mas o Sporting conseguiu somar mais três pontos graças a uma vitória frente ao Casa Pia.
Que momento, Bragança!
Depois de da difícil visita a Eindhoven, o Sporting regressou às lides domésticas para defrontar um adversário que também não se fez presa fácil. Prova disso é que Franco Israel foi testado logo ao segundo minuto, defendendo em esforço o remate de Max Svensson.
Amorim deu a titularidade aos seus mais recentes reforços, Conrad Harder e Maxi Araújo, e foi por essa faixa esquerda que se desenrolou a maior parte dos ataques. O uruguaio mais tímido, enquanto o dinamarquês, embora errático em algumas ações - talvez isso justifique a saída ao intervalo -, colheu vários aplausos nos momentos em que foi mais destemido com bola.
Certo é que a equipa da casa estava a encontrar algumas dificuldades na criação de oportunidades flagrantes, pelo menos em relação ao que tem sido norma esta temporada. Para resolver isso, nada melhor do que uma dupla de esquerdinos dotados tecnicamente, possivelmente os dois elementos em melhor forma: Daniel Bragança marcou pelo terceiro jogo consecutivo, depois de um belíssimo trabalho de Francisco Trincão.
Calma caminhada os três pontos
A segunda metade do jogo trouxe bastantes semelhanças em relação à primeira. O leão assustou-se num só momento (enorme defesa de Israel), mas teve, de resto, algum conforto no controlo do jogo e do seu rumo.
Morita, lançado ao intervalo, foi o autor da primeira investida, negada categoricamente por Patrick Sequeira. Depois foi Trincão, que armou um remate tão potente que pode ter causado danos à trave da baliza sul. Por fim, lá apareceu o do costume, para dar alguma tranquilidade aos adeptos. Falamos de Viktor Gyokeres, que aos 78 minutos foi derrubado na área por Ruben Kluivert e converteu o penálti resultante para chegar aos 11 golos na Liga.