Matheus (5)

O guarda-redes brasileiro teve uma exibição algo inconsistente. Cometeu um penálti que originou o golo do Maccabi, mas manteve a concentração nas fases decisivas da partida, realizando intervenções cruciais nos minutos finais. A sua leitura de jogo foi fundamental para segurar a vantagem no final, mostrando segurança quando mais precisou.

Víctor Gómez (6)

Um lateral sempre disponível para atacar, com dois roubos de bola decisivos. Criou uma boa oportunidade ao assistir Ricardo Horta, mas revelou dificuldades defensivas, especialmente na primeira parte, com o Maccabi a explorar as suas costas em transições rápidas. No entanto, no segundo tempo, manteve-se firme e melhorou o seu posicionamento.

João Ferreira (6)

Adaptado a central, João Ferreira teve uma exibição sólida, mostrando capacidade de sacrifício numa posição que não é a sua habitual. Ao lado de Niakaté, conseguiu disfarçar a falta de rotinas com entrega e leitura de jogo, sendo competente nos duelos aéreos e nos cortes. Saiu esgotado a dez minutos do fim, mas cumpriu.

Niakaté (6)

Com 69 passes, Niakiaé foi o pilar da defesa bracarense. Desviou remates perigosos e mostrou segurança na saída de bola. Embora tenha cometido algumas faltas desnecessárias, como a sobre Turgeman no final da primeira parte, a sua solidez ao longo dos 90 minutos foi determinante para o controlo defensivo da equipa.

Yuri Ribeiro (5)

Sempre uma opção fiável no flanco esquerdo, Yuri contribuiu tanto defensivamente como ofensivamente, com vários cruzamentos para a área adversária. A sua exibição foi estável, até ser substituído aos 70 minutos por Roger Fernandes, que acabou por agitar o jogo na fase final.

André Horta (5)

André Horta esteve bastante ativo, com 61 passes certos e uma tentativa de dinamizar o meio-campo bracarense. Fez um remate perigoso que passou ligeiramente ao lado da baliza do Maccabi. No entanto, faltou-lhe consistência para ser mais influente na criação de jogadas perigosas.

Vítor Carvalho (4)

Numa exibição muito abaixo das suas capacidades, Vítor Carvalho teve dificuldades em acompanhar o ritmo do jogo, falhando nas transições e nas coberturas defensivas. A sua prestação apagada levou à sua substituição ao intervalo, sendo claramente um dos jogadores menos influentes em campo.

Rafik Guitane (5)

Rafik Guitane começou o jogo a todo o gás, mostrando a sua criatividade com passes arriscados e remates. No entanto, acabou por ser substituído ao intervalo, numa altura em que Carlos Carvalhal procurava mais objetividade no ataque. Foi um dos mais imprevisíveis na primeira parte, mas faltou-lhe eficiência nas decisões.

Ricardo Horta (5)

O capitão bracarense teve uma noite difícil, com algumas oportunidades que não conseguiu converter. Um remate aos 45 minutos passou por cima, e apesar do esforço para organizar o ataque, Ricardo Horta não conseguiu ser tão incisivo quanto desejava. No entanto, a sua liderança em campo foi evidente.

El Ouazzani (5)

El Ouazzani teve um início de jogo promissor, enviando uma bola à trave aos 18 minutos, mas foi perdendo impacto à medida que o tempo passava. Saiu ao intervalo sem ter conseguido marcar diferença no ataque bracarense.

Ismael Gharbi (6)

O jovem espanhol mexeu com o jogo e voltou a ser irreverente. Embora nem sempre tenha decidido da melhor forma e por vezes se empolgasse em demasia, trouxe uma nova dinâmica ao meio-campo, sendo dos mais ativos no ataque. O seu remate ao poste foi um dos momentos mais perigosos do segundo tempo e foi uma ameaça constante para a defesa do Maccabi.

Gorby Baptiste (6)

A entrada de Gorby ao intervalo trouxe mais equilíbrio ao meio-campo. Realizou cinco cortes decisivos e ajudou a equipa a manter a posse de bola em momentos cruciais. Embora não tenha sido o jogador mais vistoso em campo, o seu trabalho defensivo foi essencial para segurar as investidas do Maccabi.

Roger Fernandes (6)

Apesar dos poucos minutos em campo, Roger Fernandes foi decisivo ao assistir Bruma para o primeiro golo da reviravolta. A sua entrada trouxe velocidade e criatividade ao flanco esquerdo, contribuindo de forma direta para o ataque e ajudando a quebrar a resistência defensiva dos israelitas.

Roberto Fernández (6)

Roberto Fernández foi crucial no segundo tempo, dando um contributo decisivo para a reviravolta bracarense. Foi dele o amortecimento que permitiu a Bruma empatar, e mais tarde, no lance da grande penalidade, o avançado arrancou um remate que acabou por resultar na mão na bola assinalada pelo VAR. A sua presença física e raça foram fundamentais na área adversária.

Bright Arrey-Mbi (5)

Com poucos minutos em campo, Arrey-Mbi teve um papel discreto. Entrou numa fase em que o SC Braga já estava a gerir a vantagem e não teve grande influência no desenrolar do jogo.