Em preparação para o duelo da fase de grupos da Liga das Nações diante da Polónia, Diogo Jota anteviu as dificuldades que Portugal vai encontrar frente à seleção do leste europeu.
Além disso, o avançado do Liverpool abordou ainda a estreia de Ricardo Velho entre os eleitos de Roberto Martínez, além das questões em torno da saúde mental - o Dia Mundial da Saúde Mental comemora-se esta quinta-feira - e do momento de forma que atualmente atravessa.
Embate contra a Polónia: «Sabemos que esta dupla jornada pode ser decisiva. Vamos defrontar pela primeira vez a Polónia e depois novamente a Escócia. Estamos a olhar para as principais qualidades do adversário. São fortes na bola parada, sofremos contra a Escócia nesses lances e é algo que tentámos melhorar. Estamos a preparar isso bem. Sabemos também da importância dos três pontos em cada jogo
Estreia de Ricardo Velho: «É uma realidade jogadores de equipas mais pequenas não serem chamados, mas também uma prova de que o mister está atento a todos. Esta oportunidade que o Ricardo teve... Foi muito bem recebido e não é olhado de uma forma diferente de todos os outros que aqui estão. Pode agora mostrar o seu valor. Todos temos acompanhado e sabemos que tem valor, mas tem aqui um contexto diferente para o fazer.»
Importância da saúde mental: «Um jogador de alta competição que representa a sua seleção acaba por ter sempre um pouco mais de jogos. É o preço a pagar. Não tenho uma opinião muito concreta, não gosto muito do lado político do futebol. Os clubes têm muitos jogos, é verdade, e também existem muitos atletas.
Para os de elite e que são muitas vezes chamados, o calendário pode tornar-se demasiado. É um problema para outros pensarem, não quero tomar uma posição muito clara. Tento sempre fazer o meu trabalho e estar sempre disponível para ajudar, tanto no clube como na seleção.»
Melhor faceta de Jota para breve?: «Espero que sim. Desde que sou profissional que trabalho para estar sempre ao melhor nível, tanto fisicamente como emocionalmente. Existem muitas nuances... Cada época que se iniciar é como uma nova oportunidade para mostrar todo o nosso valor. É isso que estou a tentar fazer. Quero que isso se prolongue de início até final da temporada.»
Marcar por Portugal: «Gosto muito de fazer golos e essa é a minha principal missão. Acima disso, o mais importante é ganhar jogos. Enquanto o fizermos... Os dados estatísticos são sempre importantes, mas, e como costumo dizer, é preferível não marcar e ganhar do que marcar e perder.»