Novak Djokovic completou o que se chama o career golden slam, ou seja, vencer todos os Grand Slam e a competição olímpica, algo que escapava ao campeão de 24 majors desde o início da carreira e que só ao fim da 5.ª participação dos Jogos é que conseguiu. Foi como «terminar um puzzle».
«Estou sempre a dizer a mim próprio que sou suficiente. Porque posso ser muito crítico de mim mesmo. Essa é uma das maiores batalhas internas que continuo a travar comigo próprio. Sinto que não fiz o suficiente ou que não fui o suficiente na minha vida, dentro e fora do campo. Por isso, é uma grande lição para mim. Estou muito grata pela bênção de ganhar uma medalha de ouro histórica para o meu país. Completar o Golden Slam e todos os recordes. Agora sim, penso que é suficiente», desabafou.
Naturalmente, o tenista de 37 anos era um homem emocionado depois de finalmente conquistar uma medalha olímpica pela Sérvia. E foi logo a de ouro, sendo este o único título que lhe escapava. Numa segunda reação, Nole admitiu que esta era «provavelmente a maior conquista» da sua carreira.
«Estou a sentir emoções diferentes. Demasiado orgulhoso. Demasiado feliz e muito emocionado com a possibilidade de ganhar um ouro pela primeira vez na minha carreira para o meu país. Provavelmente é a maior conquista da minha carreira. Ganhei provavelmente tudo o que havia para ganhar na minha carreira individual. Ganhar a Taça Davis e, sobretudo, uma medalha de ouro aos 37 anos pela Sérvia não tem precedentes. Estou apenas a começar a minha celebração. Mal posso esperar pelo que está para vir nas próximas 48 horas», atirou.