A tarde de domingo foi infeliz para o Estoril, que não evitou o afastamento da Taça de Portugal perante um adversário de escalão inferior, o Lusitano de Évora, após desempate por penáltis. Um jogo que não deixou motivos para relembrar ao plantel dos canarinhos, com uma exceção: apesar de o resultado não ter sido positivo, André Gonçalves cumpriu a sua estreia pela primeira equipa do emblema da Linha de Cascais.

Uma estreia como profissional de sorriso amarelo para o extremo, encarado como um dos valores emergentes trabalhados na equipa sub-23, a ponto de ter passado a trabalhar com muita regularidade com o plantel principal e até preencher uma vaga no plantel para a qual o Estoril optou por não realizar qualquer contratação. Quando concretizou a venda de Rafik Guitane ao SC Braga, a administração promoveu André Gonçalves, Gabriel Tavares (que recentemente renovou) e Rúben Silva-Richards.

Uma partilha do posto de quarto extremo do plantel entre os três jovens na qual, para já, André se adiantou, com uma primeira oportunidade entre os principais, tendo entrado no decorrer do prolongamento, aos 96 minutos, para tentar impulsionar a equipa para o triunfo, porém sem sucesso. Tudo isto apenas pouco mais de oito meses nos quadros estorilistas, aos quais chegou em janeiro do presente ano após ter sido recrutado ao Sporting, onde representava a equipa B.

Sem espaço nos leões, Gerson, como é também conhecido, ganha dimensão na Amoreira, onde continuará a dividir-se entre as duas equipas seniores – principal e sub-23 – para se consolidar como aposta a curto/médio prazo para o Estoril.