Ponto final no percurso profissional para André. O avançado brasileiro, que representou o Sporting, decidiu terminar a carreira, aos 34 anos.
Agora retirado, o atacante - internacional A pelo Brasil em quatro ocasiões - concedeu uma entrevista ao Globo Esporte e abordou a 'fama' que lhe foi atribuída ao longo da carreira e que lhe valeu a alcunha de 'André Balada'. Na ótica do agora ex-jogador, a imagem que lhe foi colada não ajudou a carreira.
«O André Balada é um personagem. É o personagem que criaram. É óbvio que gosto de sair, de dar as minhas voltas, mas não tanto como as pessoas pensam. Não sou alcoólatra», afirmou. Agora, contudo, há maior margem para desfrutar: «Agora posso fazer algumas coisas que antes, enquanto jogava, não podia. E deixo já o aviso: se me encontrarem na rua, agora posso lá estar. Já não tenho clube.»
André garantiu ainda que não desenvolveu nenhum tipo de vício: «Ouvimos muitos relatos de jogadores que passam por isso e é algo que atrapalha. Não tenho vícios, no máximo é gostar de som alto. Mas o que me incomoda é isso, é o facto de as pessoas ligarem o André Balada ao 'vem aqui beber, vamos ali beber'. Não é assim. Não é por sair que sou alcoólatra, não bebo de tudo. E isso incomoda-me. Claro que não sou viciado em álcool. Gosto de dar as minhas voltas, só isso. Graças a Deus nunca tive problemas com isso.»
O avançado brasileiro representou o Sporting em 2016/17, numa das poucas passagens que teve pelo futebol europeu. Ao longo da carreira, André representou ainda Santos, Dynamo Kyiv, Bordeaux, Atlético Mineiro, Vasco, Sport, Corinthians, Grêmio, Gazisehir Gaziantep, Cuiabá, Torpedo, Ponte Preta, America-RJ e Cabofriense.