Apupos e desilusões à parte, a missão do FC Porto na Liga Europa - pelas palavras de André Villas-Boas - é simples: vencer. Para tal, terá de fazer, precisamente, o que ainda não conseguiu fazer: somar três pontos e alcançar o primeiro triunfo na fase de Liga da competição.

«Não há jogos de vida ou de morte». Vítor Bruno, em conferência de imprensa, apesar do momento menos positivo na prova, procurou afastar a pressão e lançou o repto para vencer o Hoffenheim: pressionar, atacar... mas de forma equilibrada.

«Procuramos equilibrar a equipa e ser consistentes a atacar. O Hoffenheim é uma equipa muito vertical, faz das transições o seu momento preferencial. Queremos tirar a bola a uma equipa que não se sente confortável a correr atrás dela. Depois, temos de procurar fazer o que temos feito ultimamente. Temos de focar-nos no nosso jogo, na nossa equipa e ser equilibrados.»

Para tal, o técnico português deverá contar com o mesmo 11 do último empate na competição - diante do Man United -, ainda que, com três pontos de interrogação: Tiago Djaló e Martim Fernandes exibiram-se a um nível elevado contra o Sintrense, enquanto Iván Jaime parece ter regressado à melhor versão. Dores de cabeça que ficam ainda maiores quando há jogadores do estatuto/nível de Fábio Vieira no banco.

Do lado alemão, Kramaric é a grande figura - está a realizar a 10ª temporada no Hoffenheim e continua com uma veia goleadora interessante -, mas o tópico de maior interesse na conferência de Pellegrino Matarrazo foi o conhecimento profundo do norte americano da equipa portista.

«É um adversário que gostamos de defrontar, mas neste percurso é o mais forte. Conheço esta equipa desde que sou pequeno, nos anos 80 e 90, cresci em Nova Iorque e tinha amigos portugueses, que eram adeptos do FC Porto. É algo que não se consegue agarrar, mas é algo que se sente, é excelente. Associamos este clube aos campeonatos e à Liga dos Campeões. É uma alegria poder defrontá-los», referiu.