As 10 escuderias do Mundial de Fórmula 1 respeitaram em 2023 os limites orçamentais impostos em 2021 pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), apesar de os construtores Alpine e Honda terem cometido "infrações administrativas", revelou o organismo, esta quarta-feira.
Tal como no ano passado, todas as equipas obtiveram o visto da FIA, que, em 2022, tinha imposto à Red Bull uma sanção pelo facto de ter ultrapassado o limite estipulado em 2021, quando o regulamento entrou em vigor.
"A revisão da documentação foi um processo minucioso e intensivo que durou cinco meses, com todas as equipas da Fórmula 1 e os fabricantes de unidades de potência a colaborarem ao máximo na disponibilização das informações necessárias", elogiou a FIA.
Ainda assim, dois dos quatro fornecedores de motores, a Alpine e a Honda, que em 2023 equiparam as equipas Red Bull e AlphaTauri, cometeram "violações processuais", apesar de nenhuma delas ter prevaricado quanto aos critérios financeiros.
Apesar das desconformidades, a FIA a assegura que Alpine e Honda "sempre agiram de boa-fé e estão atualmente a cooperar para resolver o assunto".
Em 2022, a Aston Martin foi visada pelo mesmo motivo e chegou a um acordo amigável com a Administração do Teto Orçamental, acompanhado de multa.
"A Administração do Teto Orçamental observa que todas as equipas de Fórmula 1 e fabricantes de unidades de potência agiram sempre com espírito de boa-fé e cooperação durante todo o processo", elogiou a FIA.
Este fim de semana, entre 13 e 15 de setembro, realiza-se a 17.ª etapa do campeonato com o Grande Prémio do Azerbaijão, no Circuito Urbano de Baku.
Com Lusa