Filipe Rocha realçou o "ciclo mais curto" de trabalho para defrontar o Portimonense. Os algarvios visitam a Oliveirense para a 11ª ronda do campeonato, neste sábado, pelas 14 horas, um encontro de alta dificuldade para a formação caseira.

"Não deu para trabalhar a dinâmica, foi mais estratégia e recuperação para o jogo. Analisámos o adversário e preparámos a melhor maneira para os nossos objetivos. Os atletas estão a tentar assimilar as coisas. Tentámos corrigir em campo e em vídeo o que fizeram de errado com o Tondela. E isso é normal, não é em duas semanas, aliás é a primeira vez que jogámos com uma equipa que defende com cinco e não sabemos fazer as movimentações para atacar essas linhas. São trabalhos que já deviam estar assimilados e não estão, temos que implementar semana a semana", realçou o técnico da equipa de Oliveira de Azeméis, de 52. 

Filipe Rocha, também conhecido como Filó, ainda afirmou que os jogadores "andam mais ansiosos e stressados" quando as equipas têm menos pontos, e salientou que faz parte do seu trabalho manter o foco do plantel na tarefa em questão. "Temos que fazer o trabalho e tentar tirar-lhes um pouco essa ansiedade e fazê-los focar nos comportamentos e tarefas que têm de fazer. Nesse aspeto têm muito que pensar e se estiverem focados e concentrados nesses aspetos já têm muito para pensar", disse, apelando à adesão dos seus adeptos no Estádio Carlos Osório: "Contamos sempre com muitos adeptos que querem que a equipa ganhe. Pedimos paciência e que ajudem o grupo a criar um ambiente favorável durante o jogo e desvaforável para o adversário. São mais um elemento que nos pode ajudar a alcançar os objetivos."