Após revelar as convocadas por Portugal para defrontar a Chéquia - a primeira mão da eliminatória está agendada para 29 de novembro, no Estádio do Dragão -, Francisco Neto, comandante das Navegadoras, terminou o anúncio com a habitual conferência de imprensa sobre a convocatória.

O técnico, de 43 anos, justificou a importância de integrar Ana Dias na lista das convocadas, abordou o regresso de Jéssica Silva à seleção e garantiu que o apoio do público será fundamental para «dar o passo em frente» na competição.

Francisco Neto em discurso direto:

Convocatória com 26 atletas: «Acima de tudo, sentimos que seria importante trazer mais uma jogadora, fruto do que é o equilíbrio e as nossas necessidades. Ana Seiça e Ana Dias vão integrar a equipa muito mais tarde, por isso faz sentido termos mais jogadoras.»

«É a estabilidade de um grupo que tem vindo a trabalhar. As jogadoras conhecem a nossa ideia, o que torna mais fácil a preparação do jogo.»

Regresso de Jéssica Silva: «É mais uma jogadora que aporta qualidade. Temos seis avançadas e todas nos dão coisas diferentes, cabe a nós estabelecer a melhor estratégia. É sempre importante ter todas as jogadoras disponíveis.»

Possível recorde de assistência: «Será importantíssimo ter o apoio dos portugueses e as jogadoras estão confortáveis com esse apoio. Aquilo que nos diz a história desta equipa é que a reação tem sido sempre muito positiva.»

«Não podemos querer estes palcos e depois ficarmos com medo de jogar com tanta gente. Temos tido oportunidades de jogar com muito público. Mesmo se estivermos num dia menos positivo, sabemos que o público nos vai ajudar a dar o passo em frente.»

Análise ao adversário: «O nível de exigência subiu e vai subir. É uma seleção competitiva, bem organizada. É um jogo em que vamos ter de dar o passo em frente. Nós, nos últimos jogos, tivemos muita preponderância com bola.»

«Muitos dos nossos problemas defensivos foram resolvidos na reação à perda de bola. Vai-nos obrigar a não ter bola, vai entrar mais no nosso setor defensivo, algo que não tem acontecido tanto nos últimos jogos.»