Iniesta acabou uma invejável carreira de jogador recentemente, mas já pensa no futuro e abriu a porta à vida de treinador, nomeadamente à de treinador do...«seu» Barcelona.
«Quando fui do Japão para os Emirados Árabes Unidos, a ideia, além de estar mais perto de Espanha, era essa, começar a tirar o curto de treinador. Também o quero fazer aqui, em Espanha, no próximo verão, se abrir. Posso fazer ambos, mas, estando na Ásia, só serviria para a Ásia», começou por dizer, em entrevista à edição desta segunda-feira do jornal espanhol Mundo Deportivo.
«[Treinar o Barcelona] é um desafio incrível para qualquer treinador, ainda mais para os jogadores que lá tiveram uma história. É um grande desafio, mas, quando pensas como treinador, tentas sempre estar preparado para qualquer coisa», acrescentou.
Apesar desse sonho, Iniesta garantiu não ter pressa: «Quero começar este processo, aprendendo, visualizando e pensando em coisas, mas não sei o que vou fazer daqui a dois ou três anos, nem pouco mais ou menos.»
O fora de série Yamal
Nessa mesma entrevista, Andrés Iniesta abordou outros temas, nomeadamente o presente do Barcelona e aí destacou o talento do jovem extremo Lamine Yamal, que dá cada vez mais que falar.
«Não é normal, na maneira em como pensamos na normalidade. Aquilo que ele está a fazer, até agora, não é normal. O desafio é que aqueles que o rodeiam e o acompanham o guiem até essa evolução. Ele tem 17 anos, tem toda a carreira pela frente, e aquilo que deve fazer é continuar a desfrutar com aquela alegria e liberdade de estar a jogar no pátio da escola. Por isso, todos aqueles que o rodeiam devem acompanhá-lo, para que o crescimento prossiga. A cada ano que passe, ele terá de superar-se, e a exigência que vai ter no Barcelona e na seleção, consequentemente, não será fácil», afirmou.