O melhor piloto da Red Bull KTM no primeiro dia do GP da Malásia foi Jack Miller. Ficou na nona posição do Treino, garantindo desde já um lugar no top 12 da grelha de partida.

O australiano explicou que teve abordagens diferentes a cada uma das sessões do dia, em particular na gestão dos pneus: ‘A moto está a funcionar relativamente bem, senti-me bem desde o início esta manhã para ser honesto. Então, é difícil, porque como que só tivemos um pneu que funciona, a outra opção – a mais dura na traseira e as duas mais duras na dianteira – estão um bocado fora da janela, digamos. Por isso, esta manhã só estive como que a alternar nas opções mais duras por uma questão de número de pneus. Mas esta tarde foi boa, montei os macios – quando dizemos «macios», é na verdade o duro que temos na maioria das pistas para a dianteira. Mas estava a funcionar bem, estou muito contente com o ritmo, os pneus não estão a quebrar demasiado’.

Ter conseguido já o apuramento para a segunda fase da qualificação é um alívio para Miller, como o próprio admitiu: ‘É interessante para amanhã. É óbvio que estou mesmo contente por ir diretamente para a Q2, estivemos tão perto nas últimas semanas, mas decididamente é um bocado de peso tirado dos ombros para amanhã – isso é certo’.

Para esta ronda de Sepang, a Michelin forneceu carcaças diferentes, com um revestimento mais duro para o pneu traseiro depois das bolhas verificadas durante o teste de fevereiro. Mas Miller referiu que há dificuldades inerentes:

A moto não quer fazer tudo isso com ele e há muita flutuação. O médio dianteiro talvez, mas o duro é um «Q» [código interno da Michelin], o que não é ideal. O macio é o «H», e é o número que praticamente usámos em todas as corridas desta época. A opção traseira não foi terrível, mas em especial do lado direito tem a borracha mais dura. Por isso, honestamente é muito difícil fazê-la funcionar.