João Diogo Manteigas, candidato às eleições para a presidência do Benfica, abordou, esta segunda-feira, o cenário de confusão em que esteve envolvido, durante a Assembleia Geral dos encarnados, que decorreu no passado sábado.

Em declarações à Antena 1, o advogado, que foi interrompido por um grupo de adeptos e alegadamente atingido com água por parte de um sócio das águias, esclareceu que a situação nada teve a ver com o próprio.

«Essa situação não foi dirigida a mim, mas a outros dois sócios, que começaram a conversar com esse sócio. Eu até lamento que alguns dos jornalistas que estavam lá, naquela altura, tenham passado a mensagem contrária ao que se passou. Houve, de facto, um sócio que me dirigiu algumas palavras. É normal, as pessoas não têm de gostar umas das outras, ninguém as obriga a isso, mas eram palavras», referiu.

O candidato terminou o discurso, referindo que «o Benfica não é o FC Porto» e que, no clube da Luz, os sócios «têm direito à manifestação».

«Aconteceu. No momento também não queria dar grande relevância a isso, não foi nada comigo. Queria dizer uma coisa, para que fique bem assente. O Benfica não é o FC Porto, não tem nada a ver com o FC Porto. O FC Porto tem a sua forma de gerir, o Benfica tem outra completamente diferente e as pessoas têm direito à manifestação, são cordiais. Mesmo que tenham de levantar a voz contra outros sócios, podem fazê-lo, não há problema nenhum», vincou.

Recorde-se que a AG ficou marcada também pela demissão de Fernando Seara, ex-presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Benfica.