João Diogo Manteigas e João Noronha Lopes marcaram presença este sábado na Assembleia Geral do Benfica, realizada no Pavilhão da Luz.
João Diogo Manteigas falou na Assembleia Geral do Benfica, realizada durante este sábado. O candidato à presidência do clube assumiu que a votação dos estatutos (que entretanto já foram aprovados) é uma das mais importantes da história:
«Hoje é um dia histórico para o Sport Lisboa e Benfica. Chegou finalmente o dia em que vamos debater e votar o documento mais importante desde a nossa fundação. Passaram-se 14 anos da última aprovação de uns estatutos que não estão à altura do nosso clube. Na realidade: fizeram-nos esperar tempo demais para esta revisão estatutária, o processo não foi transparente conforme se exige no Benfica, foram ultrapassados prazos estatutários, foram disponibilizados publicamente dados privados dos sócios sem autorização. Ainda assim, hoje começa um novo futuro para o Benfica. Apelo a todos os sócios que aprovem a proposta global a apresentar no 1. Ponto da assembleia. Sabemos que não é a proposta perfeita, mas não há tempo a perder. É um passo em frente que nós vamos poder melhorar na discussão individual de todos os artigos. Como por exemplo: alteração do número de votos por categoria de sócio, o papel das casa, a criação de uma assembleia geral para discutir a época desportiva, implementar a necessária segunda volta nos atos eleitorais. Caros benfiquistas, não há Benfica sem voz e poder dos sócios! Não há Benfica sem democracia».
João Noronha Lopes, candidato derrotado já num ato eleitoral do Benfica também esteve no Pavilhão da Luz, onde visou Luís Filipe Vieira:
«Há quem prefira mandar recados pelos jornais e pelas TVs, e depois há outros que têm a humildade democrática de vir aqui a uma Assembleia Geral defender as suas ideias, ouvir pontos de vista diferentes, numa reunião de homens livres, juntos pela paixão pelo nosso clube e fiéis aos valores dos nossos fundadores».
O gestor apelou à união e ao voto:
«E é importante que todos percebamos que no Benfica, mesmo que quando pensamos diferente, somos todos iguais. Estamos aqui para construir o futuro. Por isso, apelo a todos para que se concentrem naquilo que realmente importa. O que está aqui em discussão hoje não são as contas, nem uma avaliação do trabalho e dos órgãos sociais. Tudo isso será discutido em momento oportuno e rapidamente. Hoje, estamos aqui para aprovar os estatutos. E é sobre isso, e só sobre isso, que devemos debater e votar».