Joaquim Sousa Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Clubes de Patinagem (ANACP), entidade que idealizou a Elite Cup, mostra-se satisfeito com a mudança da competição para um palco maior como é o Multisusos de Odivelas.

"Começámos em Coimbra, fomos ao Algarve, estivemos em Tomar três anos e agora vamos para Odivelas, uma cidade que gosta de hóquei em patins e com um magnífico pavilhão e com uma grande capacidade", refere o dirigente ao nosso jornal. "Temos as expectativas muito elevadas para a Elite e esperemos que possa ser uma grande prova com muito público, sobretudo nas meias-finais e final. Trata-se da melhor competição de clubes a nível mundial", enfatiza Joaquim Sousa Ribeiro.

A Elite Cup, disputada pela primeira em 2016 no Pavilhão Municipal Mário Mexia, em Coimbra, tem sido de palco de várias experimentações tecnológicas para a melhoria da modalidade, como lembra o responsável da ANACP . "Foi na Elite Cup que se testou o tempo de ataque de 45 segundos. São inovações que são precisas colocar em prática. O Sistema de Revisão de Vídeo é muito útil e é sempre uma grande ajuda para a arbitragem. Alargar isto a todos os jogos tem o seu custo financeiro até porque nem todos os pavilhões tem as características necessárias às transmissões televisivas, mas já foi aplicado na final do playoff do campeonato nacional", lembra Joaquim Sousa Ribeiro.

Desde 2021, a Elite Cup passou a ter o carimbo da FPP, mas nem sempre foi assim. "Em 2016, a ideia era fazer uma prova de preparação. Cada equipa fazia sempre três jogos. A prova teve um grande crescimento, foi um grande sucesso e agora todos a querem ganhar. A Elite Cup faz parte do calendário nacional."