A participação lusa no Jogos Olímpicos começou este domingo com a velocista Lorène Bazolo a ficar no 5º lugar da sua série nos 200 metros, a alcançar a melhor marca nacional do ano, mas a falhar a passagem direta às meias-finais. A atleta portuguesa entrou na mesma série de Julien Alfred, que há poucas horas se sagrou campeã olímpica dos 100 metros.

Lorène Bazolo concluiu a prova em 23.10 segundos, o que é uma nova melhor marca portuguesa do ano, a meio segundo do recorde nacional (22.64).

Venceu a série Julien Alfred, 12 horas depois do ouro nos 100 metros. A atleta de Santa Lúcia venceu com 22.41 segundos.

O apuramento direto para as meias-finais pertence às três primeiras, enquanto as restantes vão disputar uma prova de repescagem.


A atleta, de 41 anos, a cumprir a quarta presença em Jogos, depois de ter participado nos 100 e 200 metros de Tóquio2020, Rio2016 e Londres2012, disputa a prova de repescagem às 12:50 locais (11:50 em Lisboa) de segunda-feira.

HUGO DELGADO

Bazolo acredita que pode baixar dos 23 segundos nas repescagens

Lorène Bazolo acredita que na segunda-feira pode baixar dos 23 segundos nas repescagens dos 200 metros.


"Não vou ser ingrata, mas estou feliz e não feliz, porque neste momento eu sei o que estou a valer. Eu sei que eu consigo fazer menos de 23 e estou a valer isso, trabalhei para isso. E vou estar focada para amanhã [segunda-feira] continuar a dar o meu melhor, acreditar e tentar baixar esta marca e sair daqui satisfeita", declarou na zona mista do Stade de France.


Aos jornalistas, Bazolo garantiu que só vai sair satisfeita destes Jogos Olímpicos se conseguir baixar dos 23 segundos, porque é algo que merece, antecipando que na segunda-feira vai "dar tudo" e ter uma "forçazinha" extra.


"Acredito que corri assim um pouco com receio e quando me apercebi que podia dar mais, continuei a dar. Tecnicamente acho que foi a melhor [prestação] da época e acho que consigo melhorar isso. Eu vou acreditar mesmo amanhã e que vai sair amanhã, sim", reforçou.

Bazolo elogiou ainda o ambiente do Stade de France, com lugar para 75 mil espetadores e praticamente cheio esta manhã, admitindo que dá "aquela adrenalina".

"De manhã, não costuma estar muita gente, mas aqui está muita gente. E isso é um extra para nós e ajuda muito", disse, assumindo que foi o estádio mais cheio que encontrou em Jogos Olímpicos nas sessões da manhã, reservadas às qualificações.

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Com Lusa