Duas vezes campeã olímpica dos 100 metros (Pequim-2008 e Londres-2012), prova em que tem mais dois pódios entre um total de oito medalhas no evento, a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, de 37 anos, que em Paris 2024 compete nos Jogos pela última vez, não marcou presença nas meias-finais dos 100 metros deste sábado.

Ao que consta não foi permitido que Fraser-Pryce tivesse acesso à área de aquecimento, fora do Stade de France, por a velocista não ter chegado ao local no autocarro que transporta os atletas, mas ter tentado entrar por uma porta de acesso não destinada a atletas. Isto porque, entretanto, havia existido uma alteração das regras no que se refere à chegada dos atletas, de que muitos não tomaram conhecimento, e por mais que a jamaicana tentasse explicar, a segurança defendia-se com as ordens existentes.

Shelly-Ann acabou por entrar e comparecer na pista, mas viria a abdicar de correr queixando-se de dores numa coxa.

Nas eliminatórias Shelly-Ann Fraser-Pryce havia registado 10,92s, a segunda melhor marca da sessão. A sua semifinal, a segunda, foi ganha pela atleta de Santa Lucia Juilen Alfred (10,84), a mais rápida das três séries de meias-finais, seguia pela americana Sha’Carri Richardson (10,89) e da jamaicana Tia Clayton.

Na final, Juilen Alfred, de 23 anos, acabou mesmo por garantir o ouro e primeira medalha para o país em Paris 2024 com 10,72s, novo recorde nacional, seguida das americanas Sha’Carri Richardson (10,87) e Melissa Jefferson (10,92).