O jogo serviu de festa de despedida do Borussia de dois polacos que deixaram rasto de história em Dortmund, Jakub Blaszczykowski, mais conhecido por Kuba, 38 anos, que representou o clube entre 2007 e 2015, e Lukas Piszczek, 39, que vestiu a camisola aurinegra entre 2010 e 2020. Mas serviu de muito mais, sobretudo para apadrinhar o regresso a uma casa que tão bem conhece de Jurge Klopp, o alemão sem clube desde que deixou o Liverpool no final da época passada e que foi ídolo da parede amarela, a mítica bancada de Dortmund, entre 2008 e 2015, nunca escondendo a forte ligação emocional ao clube, mesmo após tantos anos em Liverpool e aí ter ganho uma Liga dos Campeões, diante do Tottenham, em 2019.

Klopp sentou-se no banco de suplentes para orientar a equipa de Kuba, que  venceu por 5-4 a de Piszczek,l que teve no banco Peter Krawietz. Matts Hummels, que finalizou contrato com o Dortmund no final da época passada e assinou recentemente pela Roma, chegou ao Signal Iduna Park de trotineta para se juntar aos antigos companheiros, tendo em conta que as equipas foram constituídas por antigos jogadores do clube.

«Sinto alegria mas também um pouco de melancolia. Passei muito tempo da minha vida neste estádio. É um cenário muito agradável hoje. Fico feliz que nenhuma lágrima tenha fluído até agora, mas vai ser apertado. Hoje também é um dia triste!», afirmou o central.

«É como voltar a casa», disse Klopp perante 81.356 pessoas com o seu mítico boné na cabeça, o que lhe valeu um aplauso gigantesco, ele que se sentou ao lado do antigo jogador Michael Zorc, 62 anos.