Luana Alonso já representou o seu país natal em dois Jogos Olímpicos - Tóquio e Paris - mas, no que depender da nadadora de 20 anos, o futuro no desporto passará por outra nação. “Quero mais representar os Estados Unidos”, atira a paraguaia, que vive no Texas.

A atleta, que se viu envolvida numa grande polémica após ter sido alegadamente expulsa da Aldeia Olímpica por criar um “ambiente inadequado”, anunciou nas últimas semanas que se vai retirar da natação, mas parece ter repensado a decisão. O Paraguai, no entanto, não é opção.

“Quero mais representar os Estados Unidos. Ameaçam-me que vão publicar um comunicado. Dizem-me que vou [aos Jogos Olímpicos] apenas por causa das vagas de universalidade. Querem humilhar-me e dizem que ‘não é nada de especial’ ir pela universalidade, mas nunca uma mulher paraguaia conseguiu uma marca para os Jogos Olímpicos (…) Em vez de apoiarem, dizem que vou pela universalidade. Por isso, para mim não me dá gosto competir pelo Paraguai”, disse Luana Alonso, num direto feito no Instagram.

O que aconteceu?

Depois de terminar em sexto lugar na prova dos 100 metros mariposa em Paris, Luana utilizou o Instagram para confirmar que vai deixar de competir.

“É oficial. Estou a retirar-me da natação. Muito obrigado a todos pelo vosso apoio. Desculpa, Paraguai, só posso dizer obrigado”.

Apesar da eliminação, a jovem de 20 anos continuava a acompanhar a delegação nacional em Paris, até que uma visita não autorizada à Disneyland antecipou o seu retorno à casa.

“Solicita-se o seu retiro da vila com efeito imediato. A sua presença está a criar um ambiente inadequado no seio da equipa. Agradecemos que faça o lhe é indicado”, lê-se no e-mail que Luana Alonso recebeu da chefe da missão olímpica do Paraguai.

Nas redes sociais, Luana negou que tenha sido expulsa.

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