A FIFA divulgou, esta terça-feira de manhã, o seu habitual relatório final referente a este mercado de transferências de verão, que foi histórico, especialmente no que diz respeito ao futebol praticado por mulheres.

Ao nível do futebol masculino, registou-se um recorde de 11 mil transferências internacionais - 768 estão ainda pendentes -, o que significa um crescimento de 4,8 por cento face às 10490 registadas no verão passado.

Apesar desse crescimento, a verdade é que os clubes gastaram menos neste verão do que em 2023. No total foram gastos 6,46 mil milhões de dólares - equivalente a cerca de 5,85 mil milhões de euros -, o que significa um decréscimo de quase mil milhões face aos 7,43 mil milhões de dólares - cerca de 6,73 mil milhões de euros - gastos no verão de 2023.

Individualizando, a Premier League foi a liga que mais gastou, com um total de 2,3 mil milhões de euros gastos, mais do dobro da 2ª classificada, a Serie A, onde se gastou cerca de mil milhões. A liga saudita encontra-se em 6º lugar nas maiores gastadoras, com 454 milhões de euros, ao passo que a liga portuguesa se encontra em 9º lugar, com 181 milhões gastos.

O maior crescimento verificado foi, no entanto, ao nível do futebol praticado por mulheres. Neste verão, houve um total de 1125 transferências de jogadoras - 94 estão ainda pendentes -, o que significa um crescimento de 31,8 por cento, face a 2023 (853 transferências internacionais). Além disso, os valores estão também a subir consideravelmente, visto que no verão de 2024 foram gastos 6,8 milhões de dólares - cerca de 6,16 milhões de euros - em transferências internacionais de jogadoras, o que é mais do dobro do verificado no ano passado (3,02 milhões de dólares, cerca de 2,74 milhões de euros).