O Tribunal Arbitral do Desporto explicou a redução da suspenção de Paul Pogba - de quatro anos para 18 meses -, afirmando que o jogador não teve culpa de tomar o medicamento que fez com que testasse positivo no controlo antidoping, em agosto de 2023.

Pogba testou positivo para dehidroepiandrosterona, substancia presente num medicamento receitado por um médico americano, que não informou o jogador das consequências do comprimido.

«O painel do TAD baseou a sua decisão nas provas e nos argumentos jurídicos apresentados, segundo os quais a ingestão de DHEA - substância para a qual o teste deu positivo, - não foi intencional e foi o resultado de uma ingestão errónea de um suplemento que lhe foi receitado por um médico na Florida. Pogba foi assegurado de que o médico, que tinha afirmado tratar vários atletas americanos e internacionais de alto nível, estaria ciente das obrigações antidopagem do Sr. Pogba», referiu a entidade em comunicado.

O TAD confirmou também que Pogba pediu a redução da pena para 12 meses - que permitia ao jogador já jogar neste momento - mas a Agência de Antidopagem italiana acusou o jogador da Juventus de imprudência grave e que o jogador não estava isento de culpas.

Pogba tem contrato com a Juventus até ao final da temporada 2025/26, mas é esperado que não volte a vestir a camisola da Vecchia Signora.