Depois de muitas semanas de rumores, agora foi oficialmente confirmado: Adrian Newey junta-se à equipa de Fórmula 1 da Aston Martin como acionista e parceiro de gestão técnica.

Trata-se de uma parceria de longo termo, na qual a equipa baseada em Silverstone terá nas suas fileiras um engenheiro ímpar na categoria rainha cujos monolugares por si concebidos já ganharam 25 títulos mundiais. No início do ano, Newey saiu da Red Bull, onde desenhou monolugares que ganharam os títulos de pilotos desde 2021.

O britânico começará a trabalhar na fábrica da Aston Martin a 1 de março do próximo ano, depois de ter feito uma primeira visita privada em junho passado. E, das suas tarefas, fará parte a preparação do monolugar de 2026, que com os regulamentos técnicos novos e o uso do novo túnel de vento da Aston Martin terá mudanças radicais.

Lawrence Stroll, presidente executivo da Aston Martin F1, afirmou numa conferência de imprensa: ‘Adrian Newey irá juntar-se, primeiro, e acima de tudo, como acionista, e como o parceiro de gestão técnica da nossa equipa de Fórmula 1’.

Questionado sobre o porquê de Newey ser o escolhido, o milionário canadiano retorquiu: ‘O Adrian é indiscutivelmente o maior no mundo no que ele faz – ninguém está perto de ganhar tantos títulos do mundo. É um cavalheiro, é um vencedor, é um competidor, e ele tem a paixão e desejo de ganhar, como eu e a maioria das pessoas neste edifício. […]. Eu tentei falar com o Adrian durante alguns anos, e acredito que quando as coisas estão destinadas, acontecem’.

Já Newey comentou: ‘Senti que precisava de um novo desafio, e no fim de abril decidi fazer algo diferente. Passei muito tempo com a minha esposa a discutir o que se segue, o que fazemos. […]. Tens de ser honesto contigo mesmo e tens de te manter fresco, então senti que precisava de um novo desafio. […]. Eu e o Lawrence conhecemo-nos ao longo dos anos. […]. Quando anunciei a todos que sairia da minha antiga equipa, tive muitas abordagens de várias equipas, mas a paixão, o compromisso e o entusiasmo do Lawrence é muito persuasivo. […]. Quando tens alguém como o Lawrence envolvido assim, faz parte do modelo clássico, e ter visto a hipótese de ser acionista e parceiro é algo que não me foi oferecido antes. Portanto, é uma posição ligeiramente diferente pela qual estou muito ansioso. Tornou-se numa escolha muito natural’.