O Sporting venceu esta terça-feira o Nacional da Madeira por 3-1 nos quartos-de-final da Taça da Liga e segue em frente na prova.

Maxi Araújo – muito por dentro, algo que já fazia bem antes de chagar a Lisboa, foi importante na conquista do corredor central, mas tabelas com Harder, na ocupação do espaço entre as linhas do Nacional e na objetividade rumo à baliza. Além disso, desequilibrou no 1×1. Na segunda parte, ocupando o lugar de Fresneda, que saiu, jogou mais por fora, subindo muito e bem pela linha, algo que a sua reconhecida polivalência permite. E cruza que não é brincadeira.

Fresneda – o espanhol foi usado na ala esquerda, que funcionou com uma fluidez inesperada na primeira parte. Fresneda foi o expoente máximo da pata canhota leonina nesses 45 minutos, com muitas ações com bola e sem medo de procurar a linha de fundo, qual Nuno Santos, mesmo tendo de usar o pé esquerdo para cruzar. Boa surpresa. Surpresa também foi vê-lo ser substituído ao intervalo.

Hjulmand – o capitão fez um jogo à capitão. Comandou o jogo sem bola, fez o seu papel com ela, permitiu que os homens da frente e das alas jogassem e ainda abriu o marcador, para não deixar nada ao acaso. Sempre em souplesse, foi o elemento de união das unidades da primeira parte, menos rodadas.

Gyokeres – Harder esteve bem, Gyokeres esteve melhor ainda. Entrou para dar trabalho aos defesas do Nacional e fazer… como é que se chama aquilo que o sueco costuma fazer? Ah, sim, golos. Plural, pois claro. Diga-se, para sublinhar, que um dos golos foi um tiraço de livre direto.

Audácia madeirense – o Nacional fez o seu papel defensivo, dentro do possível, mas nunca desprezou as transições ofensivas e até marcou em Alvalade, o que não tem sido fácil (ou sequer possível) para muitos visitantes do reduto leonino. Não havia nada a perder, é verdade, mas merece respeito a coragem nacionalista frente ao Sporting.